O presidente do Clube do Remo, Fábio Bentes, tratou de explicar cuidadosamente sobre o que tem ocorrido entre as equipes do Campeonato Paraense, bem como a indefinição sobre a continuidade ou não do Parazão 2020 desde a sua paralisação, em virtude da pandemia do novo coronavírus. Fábio Bentes reiterou a obediência ao regulamento estatutário da competição, em comum ao posicionamento do Tribunal de Justiça Desportivo (TJD) e Federação Paraense de Futebol (FPF), como a norma a ser seguida.

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“Até para não se ter interpretações indevidas acerca do que tem acontecido, é bom que se diga que qualquer associação é composta por regras e elas estão escritas no seu estatuto, e na FPF não é diferente. No artigo 70, paragrafo terceiro, ficou definido que qualquer mudança depois do campeonato iniciado só ocorreria após decisão unânime”, disse o presidente remista, em alusão à proposta do maior rival em ser coroado como campeão em virtude do fim da edição atual do certame, o que o Remo é contra.

Atual bicampeão azulino, um dos objetivos do Leão no ano é a conquista do tri. Mas, independente do desejo, Bentes destacou que o coletivo precisa ser ouvido para a decisão final. “É bom que se diga, que estavam presentes nessa reunião o presidente do TJD, Dr. Denis (Renault), que se manifestou duas vezes durante a reunião e deixou claro que qualquer mudança no regulamento, no caso de término antecipado e a proclamação de um campeão só poderia ser feito se tivesse aprovação unânime. O TJD pensa assim, a FPF pensa assim, o Clube do Remo pensa assim, o Bragantino pensa assim. Não é uma posição pessoal minha. O que está escrito precisa ser cumprido”, alegou. Confira abaixo o restante do posicionamento do presidente azulino.


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GRAMADO x TAPETÃO

“O que acho é que temos que pensar em todas as alternativas e não descarto dar o encerramento do campeonato sem proclamar campeão. Porque entendo que não é justo um time conquistar um título que não seja conquistado dentro das quatro linhas. Isso que o Paysandu está querendo, não há bom senso”.

ALTERNATIVA

“Uma proposta do Tapajós foi colocada e dizia que poderia ser terminado no final do ano, em dezembro, e já emendando com a competição de 2021. Para isso não teria rebaixamento e entrariam mais dois times da Segundinha. Achei interessante”.

OPORTUNISMO

“Tenho visto uma comparação com a situação que aconteceu com a Chapecoense. Primeiro que é uma comparação esdrúxula. A Chapecoense perdeu quase todo o time naquela tragédia. Não houve um conselho que decidiu dar o título a Chapecoense, que parte votou a favor e outra contra. São casos completamente diferentes, sem comparação. Naquele momento, o Atlético Nacional foi nobre. É uma realidade diferente e no mínimo oportunista essa comparação.

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