Desafio é contra a ‘sucursal’

O técnico do Remo, Paulo Bonamigo, afirmou na sexta-feira que o jogo contra o Treze-PB é dos mais difíceis na reta final da etapa de classificação da Série C. Faz muito bem o treinador em alertar seu time, pois o adversário dá sinais de reação no campeonato após tropeços seguidos na fase inicial.

Bonamigo disse ainda que o Remo precisa estar preparado para os desafios e problemas que a competição impõe. Referia-se aos desfalques de Rafael Jansen e Marlon, titulares que estão suspensos. Para se manter em ascensão, é fundamental ter substitutos à altura. É o caso de Gilberto Alemão e Dudu Mandai, escalados para suprir as ausências.

O Remo tem sido objetivo e implacável jogando em casa, desde que Bonamigo assumiu o comando. Foram quatro vitórias, contra Manaus, PSC, Jacuipense e Imperatriz. Desempenho 100% no Mangueirão.

O confronto deste domingo (18h) põe à prova essa invencibilidade caseira. É contra um time que passou por um amplo processo de reconstrução ao longo do campeonato. Começou mal, patinou nos primeiros jogos e se reforçou para tentar a classificação. O técnico Márcio Fernandes, que dirigiu o Remo em 2019, foi o primeiro reforço.

Márcio não é o único do Treze a conhecer bem o Remo. Seu auxiliar técnico também é ex-azulino. Estão lá também o volante Robson, o meia-armador Douglas Packer, os atacantes Neto Baiano, Frontini e Danilo Bala.

Mais do que se preocupar com o conhecimento que os adversários têm da equipe, o Remo terá que lutar para eliminar apagões que o meio-campo sofre de vez em quando, diminuindo a intensidade do jogo e concedendo espaços ao adversário. Nesse sentido, o papel de Eduardo Ramos é estratégico, como preparador de jogadas e finalizador.


Mesmo sem Marlon, as laterais terão que continuar funcionando como instrumentos ofensivos capazes de ajudar os três atacantes.

E quem, afinal, estará ocupando a linha de frente? Hélio, Tcharles e Wallace ou Hélio, Salatiel e Wallace? As opções são variadas e vão além das alternativas citadas, podendo incluir o jovem e veloz Ronald, novo reforço à disposição de Bonamigo.

Para abrir com sucesso a sequência heróica

O Papão tem na noite de hoje a missão de iniciar a última cartada para tentar se classificar à próxima fase e brigar pelo acesso à Série B. Contra o Jacuipense (BA), fora de casa, o time terá que cravar uma vitória para que a sequência se confirme heroica na luta pela classificação.

É um compromisso que vai exigir competência técnica e preparo emocional. Só um time bem capacitado tecnicamente pode alcançar vitórias, principalmente quando há muita pressão pelo resultado. Além do Jacuipense, o PSC terá que enfrentar Imperatriz, Ferroviário, Botafogo-PB e Remo.

Desses cinco jogos, terá que vencer quatro para permanecer na competição. É aí que entra a obrigatoriedade de uma atuação qualificada, impositiva e eficiente. Contra o Manaus, sábado passado, o time até mostrou organização no primeiro tempo, mas falhou nas finalizações, sofreu um gol e quase saiu derrotado.

Na parte anímica, a equipe tem oscilado entre momentos de grande engajamento emocional e de baixa autoestima, o que compromete planos de maior ousadia. Diante do Jacuipense, adversário direto na disputa pela última vaga no G4, o PSC precisará ser preciso e audacioso.

Uma vitória recoloca o time na briga direta com Ferroviário, Manaus, Jacuipense e Treze. Tropeçar novamente pode até não inviabilizar o projeto de recuperação, mas pode abalar a confiança da equipe.

João Brigatti, que estreou diante do Manaus, tem a missão de formar a melhor equipe possível, dependendo participação do meio-de-campo e da movimentação ofensiva, que terá novamente o trio Uilliam-Nicolas-Vinícius Leite.

Aliás, Vinícius garante que está empenhado em fazer o melhor jogo de sua carreira para honrar a última participação com a camisa bicolor. Nicolas pode ser o grande beneficiário disso, voltando a aparecer como goleador e referência de um time que não conta com grandes opções para o ataque.

Fifa pode pôr um fim na maior polêmica do futebol atual

Uma providência de ordem prática deve levar a correções que resolvam de uma vez por todas a regra mais complicada do futebol moderno: bola na mão ou mão na bola. A Uefa fez uma solicitação formal à Fifa pedindo ajustes na formulação da regra.

Aleksander Ceferin, presidente da Uefa, defende que sejam feitos debates sobre o tema nas reuniões deste mês na Fifa. Pressionado por grandes clubes europeus, ele quer flexibilizar novamente a polêmica regra.

O movimento nasceu depois de vários pênaltis assinalados em jogadas de bola batendo, mesmo involuntariamente, nos braços e mãos de jogadores. Ceferin sugere que os árbitros levem em conta a intenção de um atleta quando tocam na bola.

A cara do dirigente da Uefa observa que “é uma infração resultou em muitas decisões injustas que foram recebidas com crescente frustração e desconforto pela comunidade do futebol”.

É uma salutar e necessária mudança de rumos em relação às modernas regras impostas pela Fifa, que deram aos atacantes uma importante vantagem no jogo. Basta mirar nas mãos ou até cotovelos de defensores para garantir uma penalidade máxima, capaz de decidir uma partida ou um título. Algo precisa ser feito.

Bola na Torre

Guilherme Guerreiro apresenta o programa, a partir das 23h, na RBATV, com participações de Giuseppe Tommaso e deste escriba baionense. Em pauta, os jogos dos clubes paraenses nos campeonatos brasileiros. A direção é de Toninho Costa.

 

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