Ser eliminado pelo Cruzeiro na Copa do Brasil, jogando em Minas Gerais, não é demérito nenhum. Afinal, mesmo o clube estando na Série B do Brasileiro há três temporadas, continua sendo um dos maiores do país e o maior campeão da competição nacional, com seis títulos conquistados. Mas o Remo de Paulo Bonamigo poderia ser menos covarde na última quinta-feira (12).

Com a vantagem de 2 a 1 no placar agregado por conta do primeiro jogo, em Belém, os azulinos precisavam apenas de um empate no Independência para conseguir vaga nas oitavas de final e embolsar R$ 3 milhões em premiação. Leonan e Marlon, em entrevistas coletivas, destacaram sobre a necessidade de atacar o rival e que somente se defender não daria certo. 

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No primeiro tempo, a equipe de Paulo Bonamigo se fechou bem e tentou alguns contragolpes, mas errava nas suas transições ofensivas e exagerava nos chutões. Vinícius até trabalhou, mas quase não levou sustos. A Raposa buscava chutes de longes e cruzamentos, já que não conseguia penetrar. O Leão formou a última linha com cinco jogadores, com Erick Flores recuando. Deu certo nos 45 minutos iniciais, mas uma nova postura era esperada na segunda etapa, já que os donos da casa iriam se expor.


Na volta do intervalo, vimos o Remo repetir o que fez contra o Brasil, em Pelotas, pela Série C do Brasileiro, no último sábado (7). Recuou e se defendeu como podia. “Esqueceu” de atacar e começou a ser bombardeado até levar o gol. Depois disso, saiu para buscar jogo e, quem sabe, achar uma bola. Não aconteceu na Terceirona e muito menos na Copa do Brasil. Flores ficou no quase em um ataque trabalhado, o único do jogo todo. Esse foi o sinal de que dava para fazer mais né, Bonamigo?!












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Não é de hoje que a equipe azulina é omissa em campo e faz o adversário gostar do jogo. O sistema tem que mudar, mas, pelo visto, está longe de acontecer. A equipe quase perdeu o título do Parazão assim. Bonamigo sempre usa o discurso de que o time está evoluindo e que precisa corrigir as falhas. Até quando? O treinador, agora, se encontra na corda bamba e uma derrota no próximo domingo, para o Mirassol, no Baenão, poderá decretar o fim da sua terceira passagem no Remo.

Duas coisas chamaram bastante atenção na coletiva do treinador após a eliminação na Copa do Brasil. A primeira foi ele falando sobre Anderson Uchôa. Disse que o volante não treina pênaltis porque se sente “desconfortável”. Sério? Em uma decisão, onde valia visibilidade, prestígio e muita grana para um clube de Série C, um jogador não treina para eventuais cobranças de pênaltis por causa “desconforto”?

Uchôa tem 31 anos e é um dos mais experientes da equipe azulina. Bateu uma das alternadas e fez, mas poderia ter chamado a responsabilidade de bater um dos cinco primeiros ou o pênalti decisivo, batido pelo garoto Laílson, que vem sendo crucificado por conta da omissão e falta de comando do técnico. É bom lembrar que Marlon e Leonan perderam seus pênaltis também, mas deram a cara a tapa nas primeiras cobranças.

A segunda coisa que chamou atenção foi o treinador dizer que “faltou sorte”, já que a vaga foi decidida nas penalidades. Bonamigo fez a equipe abdicar de atacar por quase 100% do tempo de jogo e acredita que faltou sorte para garantir a classificação? Dava para classificar, Bonamigo, e isso ficou claro. Não faltou sorte, sobrou foi covardia!












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