Neste domingo (11), será realizado o jogo de número 743 do Re-Pa, uma tradição do povo paraense, que, desta vez, contará com um toque pernambucano. À beira do gramado, Givanildo Oliveira e Dado Cavalcanti, treinadores de Clube do Remo e Paysandu, respectivamente, são representantes do peso do Estado nordestino. Mas, do lado azulino, essa ascendência é ainda maior, pois dois conterrâneos dos técnicos esperam roubar o protagonismo para se estabelecer de vez no time principal do Leão: Jefferson e Felipe, a dupla que traz Recife no próprio “sobrenome”.

Com as ausências quase certas de Leandro Brasília, que tornou a sentir dores na panturrilha direita no treino de ontem, e de Geandro, diagnosticado com lombalgia, Felipe Recife é quem deverá fazer dupla com Dudu, entre os volantes, conforme os últimos treinamentos comandados pelo velho Giva. Esse será o sexto jogo de Felipe como titular no ano, porém, o jogador almeja fazer bela partida para consolidar vaga de vez na onzena.

“Vai ser um jogo difícil, esperamos nos impor, como o professor pediu essa semana, com todo respeito ao adversário. Estou ansioso, sabemos que é um clássico difícil, jogo que é repercutido no Brasil inteiro. Mas estou preparado para ajudar a minha equipe e mostrar para o treinador que estou pronto para atuar como titular. Espero agradar essa torcida maravilhosa e o treinador”, disse o volante.


Já o lateral de oficio Jefferson Recife, que vem sendo utilizado como meio de campo, segue a mesma linha do companheiro. Devido ao grau de responsabilidade atribuído ao grupo, o jogador afirma que está pronto para ajudar o Leão no clássico, de todas as formas. “Esse é o nosso trabalho. Todo mundo que está aqui é para poder ajudar o time conquistar vitórias e títulos. Espero entrar e ajudar o meu time a vencer o jogo. Onde o professor optar por mim, vou dar o melhor para desenvolver o meu papel”, ponderou Jefferson.

“Preocupação é de todos”, diz arqueiro azulino

Após um período conturbado dentro de campo, parece que o Clube do Remo encontrou o caminho ideal para o equilíbrio tático. A presença de três homens na meia-cancha, com dois volantes e um meia-atacante, permitiu à equipe contornar situações que antes esbarravam na canela dos próprios jogadores. No entanto, o Leão ainda precisa melhorar em alguns fundamentos, e um deles é em jogadas aéreas. Na vitória diante do Independente, por 3 a 1, o gol sofrido pelos azulinos foi justamente de cabeça. Contra o Águia, a equipe também levou perigo com esse tipo de chegada, porém, Vinícius salvou. Por isso, no treino de ontem, Givanildo Oliveira intensificou a preparação neste sentido.

Realizando, no mínimo, três boas defesas no jogo passado, Vinícius disse estar com a visão periférica em dia para ajudar ainda mais o grupo. Contudo, afirmou que a preocupação na defesa tem de ser algo grupal. “A preocupação é de todos ali na defesa. O importante é você está marcando bem próximo, neutralizando, porque esse tipo de jogada (aérea) é um dos pontos fortes do Paysandu. É estar bastante concentrado na partida para não tomar gol de bola parada, pois isso decide partida. É procurar não tomar gol. A gente trabalha pra isso e trabalha muito forte pra que isso seja executado dentro da partida. O primeiro objetivo na defesa é não tomar gol, acontecendo isso, temos certeza eu o nosso ataque vai corresponder”, destacou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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