Dra. Larissa luta contra a violência de gênero.

Agressão física, psicológica, sexual, simbólica ou qualquer outro tipo de agressão é violência de gênero. Um fator curioso e lamentável é que, de acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), uma em cada três mulheres já foram violentadas fisicamente ou sexualmente. Homens e minorias sexuais e de gênero também são alvos dessas agressões, mas as mulheres é que ainda são as mais atingidas.
Sobre o assunto a advogada Larissa Miranda explica a importância desse tema. ‘‘Os crimes contra a vida das mulheres têm as taxas mais altas e com a pandemia do novo corona vírus, os números ficaram mais alarmantes, fazendo com que os estudos sobre violência de gênero com ênfase contra a violência à mulher seja extremamente necessário para a construção de uma nova sociedade’’, afirma.
No Brasil, em média, são 137 mulheres morta por um membro da própria família. Os dados do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, publicaram no ano passado que, houve um acréscimo de 11,3% em casos de feminicídio e 88,8% desses agressores são os próprios companheiros das vítimas. Outro fator que chama a atenção é que esses casos acontecem em 28,2% com mulheres entre 20 e 29 anos, sendo 61% delas negras. ‘‘Esses dados não aumentam apenas a questão do feminicídio, mas sim para o final trágico da violência doméstica. Os casos de pornografia da vingança, estelionatário emocional e até mesmo importunação sexual são crimes majoritariamente do sexo feminino’’, explica a advogada.
Agir imediatamente é a melhor maneira para acabar com esse problema. ‘‘O mais importante é que, qualquer mulher que esteja sofrendo algum desses crimes, faça uma denúncia. Pode fazer um boletim de ocorrência nas delegacias da mulher ou em qualquer outra delegacia mesmo não sendo especializada nesse tipo de crime. Quem vê alguma mulher passando por qualquer tipo de agressão, pode ligar no 180. Se alguma vizinha estiver com lesões, aspectos de quem está sofrendo ameaça, humilhação ou agressão, pode ligar para o 190. Esse é o nosso ponto de vista para ajudar a salvar a vida das mulheres’’, esclarece.
Ela enfatiza também que o assunto vai ser tema de um curso online com o tema: Violência de gênero: Conceito, Histórico, Espécie e Modalidades. O evento abordará temáticas extremamente importantes, como: Estelionato Sentimental, Violência Psicológica, Violência Física, Violência Patrimonial, Lei Maria da Penha e Aspectos Penais, destacando a Visão Jurisprudencial de Feminicídio. O curso acontecerá nos dias 02,09,16 e 23 de agosto, das 19h às 21h.


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