Em tempos de pandemia e isolamento social, os jogos de futebol no Brasil foram suspensos e o torcedor vive ainda o hiato dos jogos, mas para alguns torcedores, a saudade pode ser amenizada ao dar alguns passos dentro de casa, com verdadeiras relíquias.

Esse é o caso do bicolor Ricardo Souza, que coleciona várias camisas do Paysandu desde os anos 1980. “A coleção começou com as camisas de pano, mas a primeira mesmo da coleção veio em 2007 e cada uma que guardo é muito valiosa, como a camisa usada na final do Brasileiro de 91 contra o Guarani-SP, que tenho até hoje”.

Bem longe de Belém está o azulino Júlio Martins, que aproveita o período sem jogos para matar um pouco da saudade do Remo, com uma coleção de deixar qualquer torcedor remista com inveja.


“A minha primeira camisa da coleção foi a de 1991 de uma antiga fornecedora, mas não tenho mais, porém tenho outras especiais como a azul do mesmo ano que fomos tricampeões estaduais”, revela.

Tanto Ricardo quanto Júlio relatam que já receberam propostas financeiras para vender uma camisa de seus acervos, mas a resposta foi a mesma. “Já teve gente oferecendo para comprar raridade, mas a coleção não tem como vender”, aponta Júlio.

“É algo que não se pode vender. É um preço fora do mercado”, aponta Ricardo.

Com tempos de pandemia provocada pela covid-19, o desejo de ambos é de que os jogos possam voltar com segurança e matar a saudade de suas equipes em campo.

“Saudade de ver o time jogar, mas logo isso vai passar se Deus quiser”, aponta Ricardo

“Mesmo com a tecnologia, a saudade de Belém é grande e de ver o Remo jogar é maior ainda. Logo vai voltar ao normal”, finaliza Júlio.

(DOL)

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