A permanência do técnico Robson Melo, campeão da Segundinha em 2020, tem se mostrado uma medida acertada da diretoria da Tuna Luso. O contrato do treinador com o clube foi encerrado logo após a conquista da vaga na elite do futebol local. As partes levaram algum tempo até chegarem a um acordo que satisfizesse os dois lados. A ideia dos dirigentes, porém, sempre foi, segundo informa o diretor Eder Pisco, continuar com Melo à frente da equipe para o Parazão.

“A demora no fechamento do acordo é algo natural no futebol”, diz. “A gente levou um tempo discutindo valores, mas no final chegamos a um resultado positivo que agradou a todos”, explica o dirigente, que teve o cuidado de não onerar os gastos do clube não só na renovação de contrato do técnico, mas também nas aquisições dos novos atletas e na reforma dos contratados dos remanescentes de 2020. Sem arrecadação de bilheteria, que no caso da Lusa nem chega a contar tanto, exceto em jogos contra Clube do Remo e Paysandu, em tempos normais, os patrocinadores são os responsáveis pela parte financeira da agremiação.


“Estamos com todos os gastos em dia, graças a ajuda de abnegados que nos ajudam com o patrocínio de suas empresas ou daquelas às quais eles têm ligação, como é o caso da Beneficente Portuguesa, que tem como presidente Alírio Gonçalves, nosso ex-presidente”, informa Vinícius Pacheco, diretor adjunto do futebol tunante. “Se nós estivéssemos tendo bilheteria sem dúvida que seria melhor, mas a realidade nos impôs a necessidade de adaptação a essa questão da pandemia”, salienta o dirigente, que recebeu da presidente Graciete Maués carta branca para atuar no Departamento de Futebol da Lusa, tendo total autonomia para contratar e dispensar integrantes do elenco alviverde.

(Diário do Pará)

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