Desde o fim do Campeonato Paraense e da Copa Verde, quando o Paysandu pôde se concentrar apenas na Série C, o técnico Marquinhos Santos vem dizendo que aí sim o time teria um ganho considerável no desempenho, passando a ser, segundo ele, um dos mais fortes competidores do Campeonato Brasileiro, lutando de igual para igual a todos pela classificação para a segunda fase e, depois, pela busca do acesso para a segunda divisão do ano que vem. Mas que, antes disso, a torcida teria que ter paciência, pois o mês de junho seria de ajustes, para terminar de “trocar o pneu com o carro andando”, como diz o treinador. Mas o que esperar no restante do mês para a equipe bicolor e o que pode vir em julho?

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Serão três jogos ainda neste mês, dois deles em casa e um como visitante. No entanto, as partidas contra São Bernardo-SP, amanhã, e Floresta-CE, no próximo domingo, dia 18, devem ter a Curuzu com portões fechados por conta de uma punição da Justiça Desportiva ainda em relação a problemas causados por membros de uma torcida organizada em 2022. Ou seja, dois jogos que não serão totalmente neutros porque o Paysandu não terá que fazer duas viagens. Depois, vai a João Pessoa (PB) encarar o Botafogo-PB, dia 28.

Três confrontos com quase nenhum torcedor a favor, levando-se em consideração que haja bicolores no estádio Almeidão, na capital paraibana, em que a necessidade extrema de pontuar estará frente a frente com o período ainda de encaixe. Após o jogo da última quarta-feira, o empate sem gols com o Operário-PR, em Ponta Grossa (PR), o técnico bicolor comentou sobre as dificuldades a virem, mas reiterou a confiança no crescimento do Paysandu. “Junho será fundamental para ganhos em todos os quesitos do futebol. Já tivemos melhoras. Estamos refazendo todo o planejamento para criar uma base física e tática para a reta final”, disse Marquinhos Santos.

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Em julho, mês que Marquinhos Santos projeta o Paysandu já nas condições que espera, jogando um futebol melhor e, em teoria, fisicamente melhor que os demais, serão dois jogos na Curuzu, já com a presença da Fiel, apenas um fora de Belém e o clássico contra o maior rival. A possível arrancada começa contra o Brusque-SC (11ª rodada); e segue contra o Amazonas (12ª), em Manaus-AM; o clássico Re-Pa (13ª), provavelmente no Mangueirão; e termina contra o CSA-AL (14ª). Todos, com exceção do Leão Azul, encontram-se hoje acima do time bicolor na classificação geral.

Entre os jogadores, em especial os que chegaram no início do Campeonato Brasileiro, há a certeza de que o time está melhorando, a ponto de encarar o líder amanhã com a possibilidade de vencer e chegar bem perto do G8. “Vejo uma melhora no time. Estamos criando muito, mas ainda pecando nas finalizações. Acredito que estamos no caminho certo”, comentou o volante Geovane.

O também volante Nenê Bonilha falou sobre a busca por um melhor entrosamento, que só vem com os jogos e treinos do dia a dia, e que precisa ser conquistado o quanto antes, apesar da chegada constante de reforços. “O entrosamento vem com o tempo. Têm jogadores chegando, eu cheguei há pouco tempo, então temos que ter tempo. Já o desgaste é natural, pois a logística para a gente é maior que a da maioria dos outros times”.

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