O zagueiro Marcão, até então tido como prioridade para permanecer no elenco azulino para 2020, não seguirá no plantel do Clube do Remo. A agremiação azulina abriu mão do jogador e já se atenta ao mercado para repor a quarta e última peça para fechar a zaga, em um primeiro momento, para as competições iniciais do ano que vem.

O motivo pelo fim da parceria foi a alta pedida salarial que o atleta tinha proposto para renovar com o Leão Azul. Embora valorizado, a diretoria de futebol azulina entendeu que o alto investimento não era viável, visto que o time tem o compromisso de continuar com o controle financeiro.

A decisão ocorreu ontem à tarde, em reunião entre os membros da diretoria ao lado do presidente Fábio Bentes, que vinha conduzindo as negociações com o zagueiro. Artilheiro pelo Remo na Série C 2019 com três tentos marcados, o profissional, estava na lista desde o encerramento do calendário oficial remista para seguir no Baenão. O interesse mútuo, porém, esbarrou na pedida alta nos vencimentos que, segundo o próprio cartola, seria superior a 70% de aumento, já que esse seria o limite das ofertas realizadas pelos responsáveis.


Com três atletas da função garantidos, como é o caso de Fredson, Rafael Jansen e Mimica, além de subir com um prata da casa para o profissional, a diretoria optou por outros atletas tidos como de bom nível. De acordo com fontes internas, Marcão teve sondagens de equipes da Série B após o fim das atividades neste ano.

VENCIMENTOS

Cedido junto ao Marítimo de Portugal, Marcão tinha apenas 25% dos seus vencimentos pagos pelo Remo, um valor considerado pequeno se comparado com os demais jogadores que pipocaram na temporada, sendo o restante pago pelo clube português. Em alta, o jogador desejou basicamente o restante da porcentagem e mais um acréscimo para seguir no Baenão. Por isso Fábio Bentes vinha negociando diretamente com o jogador. Mesmo sem êxito, o cartola já havia dito que desejava sucesso ao jogador caso a sua permanência não fosse assegurada, como acabou acontecendo em virtude de priorizar a qualidade financeira da instituição.

(Matheus Miranda / Diário do Pará)

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