A cena de Neymar no chão chorando por conta de uma lesão voltou ao roteiro do camisa 10 da Seleção Brasileira. É a repetição de um incômodo histórico de lesões (não só) com a amarelinha e um risco para o protagonismo de Neymar no Brasil do técnico Fernando Diniz.

OS PLANOS EM XEQUE

O problema no joelho esquerdo sofrido diante do Uruguai parece ser grave. As muletas e a perna imobilizada na saída do estádio acrescentam um elemento de preocupação.

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O exame de imagem nesta quarta-feira (18), em São Paulo, vai detalhar o grau da lesão no joelho esquerdo. Foi um lance fortuito, numa disputa de bola com De La Cruz, ainda no primeiro tempo em Montevidéu.

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Mas com a perspectiva de que o problema vai tirá-lo de combate a médio e longo prazo, é possível enxergar Neymar fora da próxima Data Fifa, em novembro, quando o Brasil enfrentará Colômbia (em Barranquilla) e Argentina (no Maracanã).

Os jogos mais importantes da era Fernando Diniz, que tem prazo de validade até julho de 2024, terão passado após isso.

Para o ano que vem, restam no período de vigência do acordo de Diniz com a CBF os amistosos contra Espanha e, provavelmente, Inglaterra, em março. Além disso, podem entrar na conta os jogos pré-Copa América. O torneio começa em junho e, no mundo ideal da CBF, já terá a presença de Carlo Ancelotti.

No caso de um resultado mais grave nos exames de Neymar, lesões ligamentares no joelho geralmente demandam, no mínimo, seis meses de afastamento dos gramados. O craque, nesse cenário, perderia até os amistosos de março.

NEYMAR NO CENTRO DO PROJETO

Ficar sem Neymar é tudo o que Diniz não queria quando topou assumir de forma transitória a seleção. O técnico sempre deixou claro que tinha o camisa 10 no centro do projeto, classificando Neymar como uma “aberração” do bem.

A participação do camisa 10 sob o comando de Diniz tem dois gols contra a Bolívia e as assistências nos escanteios contra Peru e Venezuela. Quando Neymar saiu de campo diante do Uruguai, o Brasil já perdia por 1 a 0. E não se reergueu.

O QUE ELE JÁ PASSOU NA SELEÇÃO

Levantar-se de mais um problema médico virou um desafio recorrente para Neymar. Além do que sofreu pelo PSG, ele tem enredos problemáticos com lesões na seleção.

Na Copa 2014, por exemplo, chegou a temer um problema mais grave para o resto da vida após levar uma joelhada na coluna. Ficou fora durante as quartas de final e viu o 7 a 1 à distância.

Em 2019, quando já tinha vivido problemas no tornozelo direito, se machucou no amistoso contra o Qatar, às vésperas da Copa América. Ali, ficou fora da competição e não levantou o troféu com os comandados de Tite.

Na Copa 2022, mais um problema de lesão: um carrinho logo na estreia, contra a Sérvia, gerou um problema no ligamento do tornozelo direito. O pé inchou e ele perdeu a primeira fase do Mundial. Foi uma correria para se recuperar e voltar nas oitavas. A campanha terminou com um trauma nas quartas de final que o fez cogitar não voltar à seleção. O retorno foi com Diniz, que não economizou elogios, mas pode ficar sem Neymar por um motivo indesejado.

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