Um laudo médico do Hospital Clínic, em Barcelona, apontou que o jogador Daniel Alves e a mulher de 23 anos que o acusa de agressão sexual se beijaram na boate, segundo informações obtidas pelo jornal espanhol ABC. No depoimento realizado pela vítima, em 2 de janeiro, a jovem disse à Polícia que não houve beijo “em momento algum”.

O relatório indicou também que a mulher sofreu lesões compatíveis com uma agressão sexual. Entre as lesões, estão uma pequena equimose – mancha roxa – no joelho, o que corroboraria com a luta descrita pela jovem no banheiro da casa noturna. Além disso, aponta restos de fluidos, incluindo sêmen, encontrados pelos investigadores no banheiro e no vestido que a mulher usava no dia.

Leia também:

Dar autógrafos é parte da rotina de Daniel Alves na prisão


Daniel Alves não usou camisinha e vítima inicia tratamento

Mulher de Daniel Alves deleta fotos dele nas redes sociais

No depoimento da jovem, também obtido pelo ABC, ela contou que o brasileiro “ficou batendo” no seu rosto durante o ato de violência sexual.

“Ele ficou me batendo no rosto por um tempo, eu senti como se estivesse me afogando, não porque ele estava me apertando, mas pela angústia que eu estava sentindo. Ele me agarrou pela nuca, não sei se também pelos cabelos e me jogou no chão, machuquei o joelho. Eu disse a ele que queria ir embora e ele respondeu que não podia sair de lá”, relatou em depoimento.

A jovem afirmou ainda que Daniel Alves teria a impedido de sair do banheiro após a violência sexual. “Ele se afastou e começou a se vestir, então eu levantei também e virei para abrir a porta, mas ele me disse: ‘Você não vai sair daqui, eu saio primeiro’.”

A juíza Maria Concepción Canton Martín decretou a prisão de Daniel Alves na última sexta-feira, 20. Ele foi detido ao dar depoimento sobre o caso de agressão sexual contra a mulher na madrugada do dia 30 de dezembro. O Ministério Público pediu a prisão preventiva do atleta de 39 anos, sem direito à fiança, e a titular do Juizado de Instrução de Barcelona acatou o pedido, ordenando a detenção.

A magistrada argumentou na decisão de prender o jogador que existia o risco de fuga, uma vez que o atleta não mora mais na Espanha e tem recursos financeiros para sair do país a qualquer momento. Além disso, a Espanha não tem acordo de extradição com o Brasil.

Read More

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui