O site Insidethegames, especializado em Olimpíadas, informou que o Comitê Olímpico Internacional (COI) preparou um novo documento de princípios éticos para reger a ação de seus membros em situações de conflitos de interesse, aceitação de presentes e uso de ingressos dos Jogos.

A intenção do COI é fazer com que todos os seus membros assinem o documento de 27 páginas até o dia 5 de novembro, que marcará o início das reuniões da Comissão da entidade em Lausanne, na Suíça.

A ação veio como resposta à acusação de que a escolha do Rio de Janeiro para sediar os Jogos Olímpicos de 2016 foi comprada. Carlos Arthur Nuzman foi preso acusado de corrupção e de outros crimes, já que o dirigente estaria envolvido no pagamento de propina a Lamine Diack, membro influente do COI na época em que o Rio foi escolhido.


COI quer fortalecer os princípios éticos (Foto: Manan Vatsyayana/AFP)

Dessa maneira, o documento deixa claro que nenhum membro do Comitê Olímpico Internacional pode aceitar presentes das cidades que estão na briga para receberem os Jogos, nem de pessoas ou entidades que atuem em nome da candidatura, exaltando que devem manter uma “posição neutra”.

Contudo, o COI liberou alguns itens, como objetos de artesanato locais, artigos comestíveis e itens promocionais das cidades candidatas. A medida busca evitar o conflito de interesse com membros da entidade, que não devem aceitar objetos de alto valor.

Outra situação que o COI pretende evitar é a venda de ingressos para os Jogos por membros da entidade, já que eles recebem determinada quantidade de entradas, que devem ser distribuídas entre familiares e convidados credenciados. No Rio 2016, Patrick Hickey foi preso por violar a regra.

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Fonte: Gazeta Esportiva

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