Rio de Janeiro, RJ, 21 (AFI) – As polêmicas entre Eurico Miranda e o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) continuam. Na última segunda-feira, o dirigente teria dito que não aceitaria a “brincadeira” o Tribunal de suspendê-lo, já que o “Vasco não é a Portuguesa”.

 

A guerra entre Eurico e o STJD começou após as fortes declarações do dirigente contra a arbitragem, contra o presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim de Pádua Peixoto Filho, e contra a CBF, que resultaram na denuncia procuradoria do órgão que trouxe como consequência o risco de suspensão por até três anos e multa de até R$ 200 mil.


O dirigente também aproveitou para exigir que o mesmo rigor utilizado no caso da Portuguesa em 2013, que rebaixou o clube, seja aplicado para o São Paulo, que pode ser rebaixado por conta do caso do zagueiro Maidana.

 

 

O jogador de 19 anos foi contratado pelo tricolor em setembro, em operação que envolveu também o Criciúma, o Monte Cristo (GO) e um grupo de investidores chamado Itaquerão Soccer. A presença desta empresa é que motivou a ida do caso para o tribunal. Os três clubes foram denunciados.

 

Iago Maidana chegou ao São Paulo por R$ 2 milhões depois de sair do Criciúma e passar dois dias vinculado ao Monte Cristo, da terceira divisão goiana. A operação para deixar o clube catarinense teve a participação da Itaquerão Soccer, que pagou R$ 800 mil para a rescisão do contrato.

 

O artigo 34 prevê que os clubes que foram denunciados possam ficar proibidos de registrar novos jogadores e perder pontos e até “rebaixamento para divisão imediatamente inferior a que estiver disputando”.

 

Lanterna do Brasileirão, mesmo que o São Paulo seja rebaixado a CBF já informou que os últimos quatro colocados na classificação também cairão para a Série B, gerando um desentendimento com a direção vascaína em relação ao caso.

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