Uma folha salarial de mais de R$ 120 mil por mês. Um investimento com atletas da base contratados para o time do técnico Sinomar Naves. Tanto planejamento para um dos clubes com mais títulos no Pará – depois de Remo e Paysandu, que de nada adiantou. A Tuna Luso perdeu a chance de brigar mais uma vez por uma das vagas da elite do Futebol Paraense no último domingo (19), quando foi vencida nos pênaltis pelo Parauapebas, no Rosenão.

Mas será mesmo que a semifinal não veio apenas por causa desse jogo, ou foi a alta folha salarial que não compensou? “O plantel estava bem montado, tínhamos bons atletas, porque estamos com os artilheiros do ano passado, melhor goleiro do Maranhão, entre outros grandes destaques. O time não rendeu em campo, o meio de campo não rendeu nas articulações, mas também acredito que tenha nos faltado um pouco de sorte”, avaliou o presidente luso, João Rodrigues. “A gente fica sem saber o que foi”, admite o cartola.

FALA, TORCEDOR!


Torcedor do clube, Vitor Tourinho afirma que a Tuna perdeu a competição ainda no jogo contra o Bragantino. “Nosso gramado estava muito ruim e nós vimos o quanto os jogadores estavam penando ali. Não culpo a diretoria, acredito que eles fizeram um bom trabalho, mas infelizmente não deu”, avalia.

TIME BASE É PROMESSA

–  Lamentar não vai trazer o time de volta o último jogo para reverter o placar, mas pode servir mais uma vez de aprendizado para que o planejamento do próximo ano seja diferente.

– De acordo com o presidente da Tuna Luso, João Rodrigues, que vai se candidatar novamente para as eleições que ocorrem no dia 14 de dezembro, se for eleito vai colocar em prática o projeto da base de montar um time com o Sub-20 e Sub-23, desde o início do ano, para a Segundinha de 2018. “Para nós é muito importante colocar a Tuna de volta na elite do futebol”, promete João.

(K.L. Carvalho/Diário do Pará)

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