Os jogadores do Clube do Remo sabem que somente a vitória garante paz e tranquilidade para a continuação dos trabalhos na agremiação. Porém, além do ambiente ameno, os atletas querem o afago da torcida azulina, que caiu em descrença com o plantel após inúmeras atuações ruins dentro de campo.

Dessa maneira, para atrair um bom público diante do clássico Re-Pa, no próximo dia 11, a equipe espera fazer uma boa partida amanhã, diante do Águia de Marabá, fora de casa, pelo Campeonato Paraense. “O Remo é conhecido pela sua torcida e foi isso que motivou quase todos de nós para vir trabalhar aqui. Temos que manter eles por perto, porque são eles que nos incentivam. Esperamos no jogo de domingo vencer, e vencer bem para que tenhamos eles ao nosso lado no clássico”, disse o lateral-esquerdo Esquerdinha.

A contratação de Givanildo Oliveira, também é uma das esperanças de reconciliação. Sendo assim, os jogadores garantem que as coisas vão voltar a ser como antes. “Só depende de nós, né? Temos que entrar firme e com sede de vitória, para mostrar que temos capacidade de vestir essa camisa. Vamos atrás da vitória para contar com o apoio do nosso torcedor em casa”, avisou o atacante Elielton, artilheiro da equipe com 4 gols.


APOIO SEM TORCIDA, É PIRES NA MÃO…

O Clube do Remo realizou onze partidas oficiais nessa temporada. Oito delas em Belém, sendo a equipe mandante dos confrontos. O Leão, porém, não aproveitou o fator casa. Mesmo possuindo mais vitórias do que derrotas ou empates no Mangueirão, o fraco desempenho, além de comprometer a pontuação na tabela, afetou também o público. Somados os dois últimos jogos em casa, o público não chega nem a 10 mil presentes, números distantes dos mais de 30 mil da estreia.

A ausência da torcida foi uma forma de manifestação que os azulinos encontraram para demonstrar insatisfação ao pífio rendimento em campo. Contudo, assim como a falta de apoio nas bancadas, o clube, literalmente, sentiu no bolso. Foi calculado mais de R$ 1,5 milhão em prejuízo somente em bilheteira. De acordo com o diretor Milton Campos, a falta de resultados comprometeu bastante. “Tivemos um impacto muito grande, principalmente pela eliminação da Copa Verde. O nosso torcedor é o nosso maior patrocinador. Sem eles, o baque é maior. Estamos arrumando a casa e esperamos contar novamente com o apoio de cada um nessa caminhada”, disse.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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