O Campeonato Paraense de 2022 chegou ao fim e, só o Clube do Remo tem algo para comemorar, já que conquistou a Estrela do Norte. No geral, o Parazão foi bastante desrespeitoso com o público, desde a inércia da Federação Paraense de Futebol (FPF), até mesmo por conta dos clubes, dirigentes e jogadores. O prejudicado? Apenas o futebol paraense.

Todos os problemas começaram ainda em 2021, quando as eleições da FPF não foram realizadas no dia 28 de dezembro, após denúncias de irregularidades. Logo em seguida, Graciete Maués, presidente da Tuna Luso, teve que assumir a Federação após Adelcio Torres ter que deixar o cargo, obrigado pelo estatuto. A competição estadual terminou e as eleições ainda não aconteceram.












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Outro problema, este recorrente de anos: os gramados onde os jogos são disputados. Antes do Parazão iniciar, a FPF, representada pelo engenheiro Agrônomo Raimundo Mesquita, faz a vistoria em todos os palcos. O gramado do Estádio Navegantão, do Modelão e do CT do Clube do Remo não possuíam as mínimas condições de receber as partidas. Os dois primeiros, inclusive, foram interditados. O da Tuna Luso também não fica atrás e marcou negativamente a competição. 












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Foi determinado, no início do torneio, por conta dos protocolos de segurança devido a Covid-19, que apenas torcidas do clube mandante poderiam comparecer aos jogos. No entanto, a regra foi quebrada várias vezes e a FPF cedeu, liberando os visitantes, com exceção dos clássicos entre Remo e Paysandu por conta de toda a rivalidade entre organizadas.

O Campeonato Paraense teve seu primeiro atraso na oitava e última rodada da fase classificatória. Todas as equipes estavam em campo, menos Amazônia e Caeté. Por conta do regulamento, os jogos precisavam ocorrer de maneira simultânea, então, as ´partidas tiveram que ser suspensas. O motivo do Sapo e do Guerreiro Caeteuara não estarem no gramado do CT do Remo aconteceu por conta da logística, já que a maré em Outeiro estava baixa e as equipes não puderam atravessar o rio de balsa. A FPF já ouviu falar na tabua de marés?












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Logo após o término da fase classificatória, o Parazão foi suspenso por conta de denúncias de irregularidades. O Paragominas denunciou atletas do Águia de Marabá e Bragantino e o Tribunal de Justiça Desportiva do Pará (TJD-PA) acatou os pedidos. Entretanto, após julgamento, ficou constatado que ninguém sabia dos problemas e ambos os times foram absolvidos. Detalhe que o TJD-PA e a FPF só divulgaram quem havia sido punido em 2021 no início de março, dois meses depois do início do Parazão.












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A arbitragem foi outro ponto negativo no estadual. Pênaltis que não aconteceram foram marcados, como para o Paysandu contra o Tapajós, em empate pela fase classificatória e a favor do Remo contra o Bragantino, também na primeira fase. Nas quartas, o início da jogada que originou o gol da vitória do Papão sobre o Boto teve falta. O Caeté viu a arbitragem marcar um pênalti para o Leão Azul após bola bater na cabeça do marcador e sofreu o empate. Estes são alguns dos exemplos.












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Na sétima rodada, Paysandu e Remo se enfrentaram na Curuzu. Os azulinos reclamaram da recepção, alegando que foram agredidos e que a equipe teve que descer na rua, perto da torcida do Papão. O TJD-PA condenou o Lobo em R$ 5 mil de multa e com a perda de dois mandos, estes revertidos pelo jurídico bicolor. Já o Papão acusou o diretor azulino Dirson Neto de provocar a torcida ao bater no vidro do alambrado. O cartola foi punido em 30 jogos de suspensão.

O clima dos bastidores pegou fogo, o que refletia nos torcedores. Na segunda partida da final, confusões em campo, mas, após o apito final, mais manchas no campeonato. Pelo lado do Remo, o presidente azulino provocou os torcedores do Papão. Um membro do Remo mexeu com a torcida após sair mostrando uma bandeira e os jogadores do Papão foram tirar satisfação. Em meio as discussões, o chefe de segurança do Lobo agrediu dois membros do staff azulino.












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Por conta das provocações, o sistema de som da Curuzu emitiu um som de berrante, para provocar Fábio Bentes, que mandava os jogadores cantarem até 33, em referência ao maior tabu entre as equipes. Durante a comemoração do título, os atletas azulinos chamaram a Curuzu de chiqueiro, enquanto que o Paysandu apagou os refletores, deixando todos no escuro no momento da festa de campeão. Foi o “blackout” que encerrou um Parazão obscuro!












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