Pelo Baenão, apesar da ansiedade em vencer o Re-Pa que irá definir o finalista da Copa Verde 2019 e, de quebra, encerrar a temporada do maior rival, os jogadores do Clube do Remo se voltam para outro duelo, hoje, no amistoso contra a Tuna Luso Brasileira, às 9h30, no Baenão.

Apesar da partida desta manhã não possuir um peso competitivo oficial, engana-se quem acha que o coletivo será somente para manter os jogadores ativos. Conforme os responsáveis pelo futebol do Leão, a atividade terá dois pontos cruciais: testar novas metodologias de jogo e variações táticas, bem como dar espaço aos atletas com pouca rodagem em campo com a camisa azulina. E nesse último fator, um ponto crucial para o treinador Eudes Pedro.

“Nós temos que dar sequência a todos. Vimos os meninos da base que foram muito bem no nosso último jogo e também no amistoso anterior que tivemos. Essas atividades servem para isso, para ganharmos opções e moldarmos o time com a qualidade dos nossos atletas e com a experiência do nosso jeito de jogar”, disse o comandante.

Sem sombra de dúvidas de que a torcida azulina já respira o clássico Re-Pa do próximo dia 29. Porém, antes, outro clássico: o Re-Tu (Remo e Tuna), que para os jogadores têm também grande importância.

“É passo a passo e mirar sempre no próximo jogo. E o nosso próximo é contra a Tuna, equipe de tradição e que vai nos dar trabalho. Temos que vencer pela moral, porque uma derrota ou outro resultado já mexe com todos. Mas o principal é para entender o novo estilo do Eudes, novo profissional que vai implementar o seu estilo e forma de jogo”, destacou o volante Ramires.


O meio-campista, por sinal, comentou o resultado do encontro mais recente entre Leão e a Águia do Souza, no dia 29 de setembro do ano passado, com o resultado em 1 a 1, e diz que dessa vez será diferente. “Respeito sempre, mas vamos jogar para ganhar como fazemos em todos os jogos”, completou.

Defesa celebra boa fase e sintonia

A defesa do Clube do Remo tem feito o seu papel, segundo o próprio elenco azulino.

“O entrosamento foi algo muito bem na zaga. Acho que a cada jogo a gente se comporta melhor, entende melhor. Mas isso é fruto do coletivo também, porque se um vai mal, o time também vai. Mas se for bem, todos vão”, comentou o zagueiro Fredson.

A boa sintonia dos zagueiros rendeu até bons números nessa temporada. Na Série C, por exemplo, os jogadores ajudaram, também, na definição: Fredson com dois gols e Marcão com três, que, aliás, foi o artilheiro do time no Nacional.

Com o Re-Pa pela frente, agora, o cuidado precisa ser maior. “O trabalho no dia a dia é forte. É um jogo que é diferente dos outros. Temos a confiança em nós de que vamos fazer o melhor para que, desta vez, a gente saia vencedor”, completou Fredson.

Estratégia é cadenciar o time

A impressão deixada pelo grupo de jogadores no jogo contra o Atlético-AC, que findou com a goleada em 6 a 1, nas quartas de final da Copa Verde, foi a melhor possível, especialmente pelo poder de reação e pelos lampejos de competitividade adversária na partida. No decorrer dos 90 minutos, o que mais agradou, conforme a repercussão por parte da torcida, foi o sistema ofensivo do time com o trio de atacantes e a aproximação dos demais setores na linha de ataque. No entanto, para o clássico Re-Pa, existe a possibilidade do treinador Eudes Pedro sacar um finalizador para a entrada de um homem de meio-campo, com o objetivo de cadenciar a partida. A estratégia, aliás, será testada hoje no amistoso diante da Tuna Luso.

O princípio do comandante de postar o time ofensivamente, no entanto, não irá diminuir. A tendência é colocar Zotti no papel da criação e adiantar Eduardo Ramos para fazer o papel de meia-atacante, com Wesley e Neto Baiano na dupla de ataque, assim, alterando o sistema tático do 4-3-3 para o 4-4-2.

A comissão técnica terá tempo para a definição e de apurar a opção. Mas, caso a tendência seja ratificada, o meia-armador se colocou à disposição. “Acho que para você defender a camisa do Remo, tem que estar apto para tudo. Todo mundo quer fazer parte do modelo de jogo do Eudes, que é um treinador que tem pregado mais aquele estilo pegado, de jogo com a bola. Eu tenho essa facilidade no toque rápido e na condução. Todos estamos preparados e, se acontecer, é sempre para o melhor da nossa equipe”, destacou Zotti.

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