Acredite, caro torcedor, as características acima servem tanto para o Clube do Remo quanto para o Carajás, que irão se enfrentar amanhã à tarde, no estádio Mangueirão, em Belém. E se não fossem apenas os fatores dentro do gramado, o extracampo também deve ser decisivo para o desenvolvimento da partida entre as agremiações.

Enquanto que o Leão tentará demonstrar potencial e, de quebra, manter a sua invencibilidade contra o rival, o Pica-Pau, por sua vez, fará o possível para cumprir a promessa do cartola Luiz Omar Pinheiro, que é de tirar a forra da pisa sofrida por 5 a 0 para o Paragominas, justamente em cima dos azulinos.

Dessa maneira, além do lado competitivo, o confronto conta até com teor folclórico esportivo pelos comentários do ‘Sheik do Norte’ e, prontamente, endossado pela torcida. “Ele abriu o ‘bocão’. Era para rolar uma aposta nesse jogo para saber se essa confiança é tudo isso. O Remo vai vencer e devolver nova goleada neles e ele vai investir no time agora”, rebateu o torcedor azulino Diego Brito, farmacêutico.

Distante das provocações, até o momento, sadias, os jogadores azulinos têm pontuado o respeito e foco para garantir a vitória e a produtividade. “A gente sabe que vai ser difícil, mas esperamos ganhar e convencer o torcedor. Todos os clubes preocupam, é um campeonato difícil, de força física. É um time que vai querer a gente a qualquer custo, mas vamos respeitar e vamos pra cima de mais uma vitória”, disse o volante Djalma, que retornará ao time titular como lateral-direito, neste domingo, às 16h, no Mangueirão.

Remo e Carajás

Amistosos

Remo 1 x 1 Carajás – (21/03/1999)


Remo 2 x 2 Carajás – 29/07/2000)

Oficiais

Remo 1 x 1 Carajás – Parazão (11/03/2000)

Remo 5 x 2 Carajás – Parazão (21/04/2001)

Carajás 1 x 3 Remo – Parazão (14/05/2001)

Remo 2 x 2 Carajás – Parazão (16/02/2003)

Carajás 0 x 3 Remo – Parazão (29/01/2004)

Remo 3 x 1 Carajás – Parazão (21/03/2004)

E mais…

O zagueiro Kevem, cria da base azulina, está de volta ao Baenão temporariamente. O defensor não teve sucesso na passagem pelo Paços de Ferreira, de Portugal, e faz tratamento de uma lesão no Núcleo Azulino de Saúde e Performance. Recuperado, o atleta deve retornar ao Mirassol, equipe que possui contrato. O Leão tem porcentagem no passe do atleta.

Sem favoritismo e “já ganhou”

Rafael Jaques, técnico do Remo
Rafael Jaques, técnico do Remo Samara Miranda/Remo

 

Ordem é pés no chão

No frigir dos ovos, o Remo sai com o saldo positivo em relação ao seu oponente de amanhã, já que saiu vitorioso na sua estreia por 1 a 0 diante do Tapajós. Do outro lado, o Carajás, tomou um sacode de 5 a 0 do Paragominas. Para alguns, o Pica-Pau pode ser visto como uma carne assada em campo, algo que não é compartilhado pelos azulinos. Na verdade, a situação é totalmente oposta.

Pelas dificuldades encontradas no domingo passado (19), a comissão técnica, ao lado do grupo de jogadores, encara o adversário de igual para igual, sem favoritismo. “Sempre ressalto a importância de respeitar o nosso adversário. Nunca, ninguém vai desrespeitar o nosso adversário. Temos o nosso objetivo e confiança no grupo de fazer um jogo bom”, disse o técnico Rafael Jaques.

Na expectativa de poder rever a mesma agilidade demonstrada na pré-temporada, Jaques acredita que o jogo passado pode ser encarado como um ponto fora da curva. “A confiança que temos no grupo de jogadores é muito grande. A gente não pode desmanchar um trabalho que vem sendo realizado por um jogo. Temos convicção que as coisas vão acontecer sem o peso da ansiedade e com naturalidade”, disse.

O TBT de Biro-Biro

Ontem à tarde, os torcedores do Clube do Remo vivenciaram um momento de nostalgia pelas redes sociais. O ex-volante Biro-Biro, ídolo do Corinthians e querido pelo Fenômeno Azul, demonstrou gratidão pelo Mais Querido, por onde somou passagem entre 1993/1994, ao publicar uma foto em suas redes sociais com a camisa remista. Na legenda, o jogador aposentado que conquistou o bicampeonato estadual, destacou ter “Um carinho enorme pelo clube e pela camisa”.

Mesmo após 20 anos do período no estádio Baenão, Biro-Biro é celebrado, especialmente depois de um gol no Re-Pa da decisão do Parazão de 1993, na Curuzu, que acabou culminando com a queda do muro da praça esportiva. A partida foi anulada por questões de segurança e remarcada para o Mangueirão, que foi o local em que o Leão se sagrou campeão em vitória por 1 a 0. Até hoje, o episódio é lembrado como “Biro-Biro Day”.

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