O jogo da próxima sexta-feira (28), contra o Ceará-CE, no Mangueirão, em Belém, marcará o reencontro do técnico Marcelo Chamusca com sua ex-equipe, o Paysandu. O treinador do Vovô Alencarino foi o responsável pela montagem do elenco bicolor para a disputa da temporada, mas acabou “jogando a toalha”, após o empate, sem gols, diante do Juventude-RS, pela 8ª rodada da competição nacional.

Antes, porém, Chamusca levou o Papão ao bicampeonato estadual e ao título de vice-campeão da Copa Verde, tendo ainda comandado o time na Copa do Brasil, quando foi eliminado pelo Santos-SP, na quinta fase do torneio.

Sob o comando de Chamusca, o Papão obteve três vitórias e dois empates, sofrendo três derrotas que acabaram por contribuir decisivamente para a troca de comando técnico da equipe. Mas, foi o próprio Chamusca quem decidiu entregar o cargo achando, como disse, que “seria melhor para o clube”. O sucessor do treinador, que não demorou a ser contratado pelo Ceará, foi Rogério Gameleira, o Rogerinho, que dirigiu o time em apenas uma partida: CRB-AL 2 a 1, em Maceió (AL).


Dirigido por seu ex-treinador, o Papão realizou quatro jogos fora e outros quatro em Belém. Já na direção de sua atual equipe, o ex-comandante do Papão disputou até aqui um total de sete partidas, com o seguinte retrospecto: três vitórias, um empate e três derrotas. Curiosamente, o time por derrubá-lo do comando bicolor, o Juventude-RS, acabou sendo derrotado pelo Ceará, numa espécie de vingança do ex-treinador bicolor.

ATENÇÃO REDOBRADA

O fato de Chamusca conhecer bem o seu próximo adversário tem servido de alerta entre os jogadores do Papão. “Além do Ceará ter uma grande equipe, formada por jogadores de qualidade, existe esse detalhe importante, que precisa ser levado em conta. O Chamusca conhece bem a nossa equipe, por isso precisamos ter todo o cuidado em nosso próximo jogo”, comentou o volante Augusto Recife.

Sob o comando do técnico Marquinhos Santos, o Paysandu disputou um total de seis jogos. Foram duas vitórias, dois empates e outras duas derrotas, a última delas no sábado (22), diante do Brasil-RS. Se nos jogos anteriores Marquinhos disse ter motivo para esconder a escalação de sua equipe, na próxima sexta-feira, muito mais do que nas partidas passadas, ele tem razão de sobra para justificar qualquer sigilo em torno do grupo que mandará a campo, ainda que seja o mínimo possível.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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