Numa comparação entre o Brasil-RS, adversário bicolor de amanhã, em Pelotas, e o Brasil do presidente Michel Temer, o lateral-esquerdo Jean, em tom de brincadeira, afirmou ontem que “o Brasil do Temer vai muito pior”. Brincadeira à parte, o defensor, que aparecer como provável substituto de Peri, suspenso, falou sobre essa sua possível volta ao time bicolor, após estrear na partida contra o Luverdense-MT, quando o Papão enfrentava dificuldades na Série B do Brasileiro.

“É difícil entrar quando o time não vai bem na classificação. Hoje estamos numa situação mais tranquila, com o grupo vindo de vitórias”, disse. “É uma situação bem melhor para se entrar na equipe”, prosseguiu. O lateral ressaltou que o ambiente é de confiança entre os bicolores em função dos últimos resultados obtidos pelo time.

“O momento é mais favorável não só pra mim, mas para todo o restante do elenco”, ressaltou. Caso venha a ser efetivado na posição, Jean prometeu dar o seu melhor em campo, superando a atuação da estreia, que não foi das mais empolgantes. “É preciso estar sempre firme para quando a chance aparecer a gente precisa estar bem e se empenhar da melhor forma possível”, comentou.


Com a ajuda do técnico, grupo retoma confiança

Na avaliação do volante Renato Augusto, chamado também de Renatinho, o reerguimento do Paysandu na Série B do Brasileiro, que hoje ocupa a 11ª colocação na classificação, depois de ter chegado a entrar na zona de “degola” do campeonato, tem uma explicação. De acordo com o meio-campista a recuperação do bicolor, que não perde há três jogos, está diretamente ligado à tranquilidade passada ao grupo pelo técnico Marquinhos Santos.

“O ‘professor’ sempre conversou com a gente pedindo para mantermos a cabeça tranquila e graças a Deus as coisas estão acontecendo”, contou o volante, revelando que, mesmo nos momentos mais duros, quando a equipe chegou a ficar 9 jogos sem vencer, a interferência do treinador foi decisiva. “Essa tranquilidade passada por ele nos deu mais confiança para revertermos o quadro”, observou.

Na opinião de Renatinho, “o vento começou a soprar a nosso favor” do Papão, mas não há motivo para empolgação exagerada. “Estamos muito felizes e satisfeitos, mas temos de manter os pés no chão, pois não conquistamos nada ainda”, alertou. Sobre o fato de o time ter de encarar o próximo jogo num frio de 2°, 3° abaixo de zero, o meio-campista amenizou. “Sou de São Paulo e estou acostumado ao frio, ao calor, a chuva. Eu particularmente prefiro o frio”, declarou.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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