Goiás-GO e Paysandu se enfrentam hoje, às 20h, no estádio da Serrinha, em Goiânia (GO), pelo jogo de volta da decisão da Copa Verde. Em homenagem à final, o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (RJ), um dos principais pontos turísticos, será iluminado nas cores verde e azul duas horas antes do apito inicial. Para quem tem fé no divino, um título bicolor passa quase por um milagre.

Além da disparidade técnica entre um clube da Série A e outro da C, mesmo com os dois com campanhas ruins nas respectivas divisões, o Esmeraldino venceu por 2 a 0 em Belém e tem uma imensa vantagem, podendo até perder por um gol de diferença e ainda assim levantar a taça. Para chegar ao quarto título, o Papão tem que vencer por três ou mais gols de diferença.

No fogo: base ganhará oportunidade em Paysandu e Goiás

Se repetir o 2 a 0 ou ganhar por qualquer placar por essa diferença de gols, leva a decisão para as cobranças de pênaltis. Em jogo, além de uma volta olímpica, a ida direta para a terceira fase da Copa do Brasil do ano que vem e uma quota que deve chegar aos R$ 3 milhões. Para os bicolores, a “missão impossível” pode ser cumprida, mas há a admissão que as dificuldades são enormes.

“Temos que ter inteligência, em primeiro lugar. Sabemos que é um confronto muito difícil, um time de Série A e muito qualificado. Mas também temos atletas que podem fazer a diferença. Na guerra você tem que lutar onde for colocado. Estou pronto para ajudar onde for preciso”, comentou o zagueiro Wanderson, que já está recuperado de lesão que o deixou de fora dos jogos anteriores.

Atacante do Paysandu projeta Copa Verde: “Não é impossível!”

“Vamos buscar do início ao fim. O placar é desfavorável e o adversário muito forte, mas temos que lutar até o fim. Temos que jogar com inteligência. Não tem nada fácil para a gente, mas temos que ir passo a passo, com muita competitividade, em busca do primeiro gol e depois tentar mais”, completou o centroavante Mário Sérgio, que volta ao time depois de ter ficado de fora contra o Volta Redonda-RJ, pelo Campeonato Brasileiro.

Apesar da enorme vantagem, o zagueiro Lucas Halter, do Goiás, defende que é preciso manter o mesmo desempenho do jogo de ida. “Se entrarmos em campo e deixarmos de fazer o que fizemos no primeiro jogo, não seremos campeões. Não tem essa de estar com a mão na taça. Temos que entrar em campo, fazer valer o mando e o apoio da nossa torcida”, disse. “O Paysandu vem com a intenção de nos pressionar, pois estão com o resultado adverso. Temos que esperar um jogo difícil, uma final”, completou o defensor.

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