Com previsão de contratar cerca de 22 a 25 novos jogadores e renovar com pelo menos seis remanescentes da atual temporada, a folha de pagamento do elenco do Paysandu deve sofrer um aumento de até 80% em relação a 2023.

A previsão é do vice-presidente de operação do clube, Roger Aguilera. O dirigente, que tem dividido com o executivo de futebol Ari Barros a missão de reformular o grupo de atletas, explica que a inflação da folha se dará de forma gradual, até atingir o teto fixado pela atual gestão para a disputa da Série B do Brasileiro, a partir de meados de abril.

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O gasto do clube com o pagamento de salários aos atletas e membros da comissão técnica, de acordo com o vice-presidente, se dará em duas partes.

“Para a Série B, o nosso orçamento prevê uma folha salarial do elenco com 40%%, 50% de aumento em relação a este ano. Isso num primeiro momento”, informa Aguilera.


“Depois, o investimento deve subir para 70%, 80%”, complementa o dirigente. O incremento da folha, conforme justifica Aguilera, se dará em razão da faixa salarial dos atletas que estão sendo sondados – alguns já contratados – no mercado da bola.

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Aguilera salienta que a vinda de jogadores para o futebol da região Norte acaba tendo um custo maior em comparação com as outras regiões brasileiras.

“Aqui, normalmente, a gente tem de pagar uns 30% a mais”, afirma. Aguilera ressalta que a despesa maior é inevitável em razão de a Série B ser mais competitiva que a Série C, disputada pelo clube este ano.

“Na Série B existe a necessidade de sermos mais ousados”, argumenta. Além das cotas advindas do acesso do time à Segundona, o Paysandu, aponta o vice-presidente, espera contar com a participação do torcedor nos jogos do time.

“Precisamos do apoio do torcedor, que é sempre um diferencial, para que a gente possa trazer jogadores de qualidade, à altura da Série B”, argumenta.

Recentemente, o Paysandu fechou parceria com a Libra, uma das ligas em atividade no futebol brasileiro. O contrato renderá cerca de R$ 11.8 milhões, com o clube já tendo recebido um sinal de R$ 3 milhões.

Afora o acordo, o Papão espera por uma ampliação da sua carteira de sócios-torcedores em razão da maior atratividade da Série B, novas parcerias de mídia, com valores mais vantajosos, e, claro, as arrecadações dos jogos, que dependem do desempenho do time na competição.

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