O torcedor do Paysandu tem sido um forte aliado do time, sobretudo essa reta final da Série C do Brasileiro. Desde o jogo contra o Atlético-AC, que registrou público pagante de quase 20 mil torcedores, a Fiel vem fazendo jus ao apelido, merecendo os maiores elogios dos jogadores e, principalmente, do técnico Hélio dos Anjos.
No jogo seguinte do time em casa, o clássico Re-Pa, o segundo do campeonato, a torcida do Papão voltou a encher as arquibancadas e cadeiras do lado alviazul do Mangueirão, com quase 17.500 bilhetes vendidos pelo clube.
No caso, o Papão tem a segunda melhor média de público da competição, com 10.582 torcedores tirada dos 95.235 pagantes em nove partidas como mandante.
O Papão só é superado por seu maior rival, o Clube do Remo, que teve média de 16.112 torcedores no mesmo número de jogos.
Na terceira colocação vem o Santa Cruz-PE, dono de uma das maiores torcidas da região Nordeste, mas já eliminado do campeonato.
Para a partida de hoje, contra o Náutico, a diretoria disponibilizou 29.500 bilhetes ao público e que, no final da rodada, farão com que o clube assuma a liderança de público.
PATRIMÔNIO
Dos Anjos não titubeia em apontar a Fiel como o principal patrimônio do Papão e responsável maior pela injeção de ânimo em seu time.
Por isso, ele não abre mão de, mais uma vez, ver o Mangueirão transformando a segunda casa do time, que tem como morada a Curuzu.
“A coisa mais importante pra nós é a torcida em maior número possível no Mangueirão. Vai fazer a diferença”, diz.
“A gente chama mesmo, precisamos mais uma vez do nosso torcedor, que foi brilhante contra o Remo”, enaltece.
Entre os jogadores, o pensamento é o mesmo. “O torcedor tem nos apoiado e agora que estamos ainda mais perto do nosso objetivo, com certeza, apoiará muito mais ainda”, prevê o lateral Tony, fazendo coro às palavras do atacante Vinícius Leite.
“O torcedor tem sido o nosso 12º jogador e vai continuar sendo, com certeza, no jogo contra o Náutico”, garante Leite, que vive “lua de mel” com a Fiel pelo gol que marcou no Re-Pa.
