Reza, no mundo da bola, o dito de que lambari é pra ser pescado e jogo é pra ser jogado. Pois o Paysandu vai ter de fazer as duas coisas ao mesmo tempo no confronto de 180 minutos, contra Santos-AP, o Peixe Amazônico, pela fase semifinal da Copa Verde. Se conseguir se sair bem na pescaria, o Papão chegará a sua segunda decisão seguida no torneio interestadual, do qual é o atual campeão. Mas o Papão tem alguns desafios a superar nas partidas contra os santistas.

 Além de tentar superar o adversário, que já mostrou não ser nenhum “mandi”, estando mais para tubarão, o Paysandu também precisa se redimir de vez diante de sua torcida. Mesmo estando a onze jogos invicto, a equipe bicolor, na maioria de suas últimas apresentações, venceu sem convencer seus torcedores, chegando, inclusive, a sair vaiado de campo.

O Santos representa a chance para o time do técnico Marcelo Chamusca, finalmente, engrenar de vez, acabando de vez com a desconfiança e insatisfação da Fiel. O Peixe, porém, é uma espécie de animal ameaçador, seja em seu habitat natural, o estádio Zerão, em Macapá, onde acontece o jogo de ida, sábado (15), como na condição de visitante. Força que a equipe do técnico Perereca já mostrou aos paraenses, eliminando o Clube do Remo do torneio.

Os confrontos entre Santos e Remo serviram de alerta aos bicolores, que sabem que precisarão da perícia de um pescador para superar este obstáculo da competição. E a primeira lição decorada pelo técnico Marcelo Chamusca e seus comandados parece já ter sido bem assimilada, pois todos na Curuzu têm na ponta da língua o discurso de que o Peixe não pode ser menosprezado, sob o risco chegarem ao fim da decisão com uma espinha atravessada na garganta.

CONFRONTOS MARCADOS

Em princípio, os jogos entre Paysandu e Santos-AP seriam disputados nos dias 16 e 19, um domingo e uma quarta-feira, respectivamente. Mas, no mesmo dia, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), alterou as datas, antecipando os jogos para o sábado (15) e terça-feira (18). A mudança ocorreu em função do pedido feito pelo canal de televisão que detém os direitos de transmissão da competição. Além disso, no site da CBF, na última sexta-feira, constava que a partida de ida não seria em Macapá, mas em São Luís, no estádio Castelão, já que o Zerão não atende ao regulamento do torneio, que exige estádios com capacidade para, no mínimo, dez mil pessoas na fase semifinal da disputa. Em Belém, o jogo será no Mangueirão.


Contra o salto alto, vale até encher a bola deles…

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(Foto: Fernando Torres/Paysandu)

PAPÃO ESTÁ COM O ALERTA LIGADO PARA O SANTOS-AP

Domingo, 09/04/2017, 10:22:39 – Atualizado em 09/04/2017, 10:22:39

Reza, no mundo da bola, o dito de que lambari é pra ser pescado e jogo é pra ser jogado. Pois o Paysandu vai ter de fazer as duas coisas ao mesmo tempo no confronto de 180 minutos, contra Santos-AP, o Peixe Amazônico, pela fase semifinal da Copa Verde. Se conseguir se sair bem na pescaria, o Papão chegará a sua segunda decisão seguida no torneio interestadual, do qual é o atual campeão. Mas o Papão tem alguns desafios a superar nas partidas contra os santistas.

 Além de tentar superar o adversário, que já mostrou não ser nenhum “mandi”, estando mais para tubarão, o Paysandu também precisa se redimir de vez diante de sua torcida. Mesmo estando a onze jogos invicto, a equipe bicolor, na maioria de suas últimas apresentações, venceu sem convencer seus torcedores, chegando, inclusive, a sair vaiado de campo.

O Santos representa a chance para o time do técnico Marcelo Chamusca, finalmente, engrenar de vez, acabando de vez com a desconfiança e insatisfação da Fiel. O Peixe, porém, é uma espécie de animal ameaçador, seja em seu habitat natural, o estádio Zerão, em Macapá, onde acontece o jogo de ida, sábado (15), como na condição de visitante. Força que a equipe do técnico Perereca já mostrou aos paraenses, eliminando o Clube do Remo do torneio.

Os confrontos entre Santos e Remo serviram de alerta aos bicolores, que sabem que precisarão da perícia de um pescador para superar este obstáculo da competição. E a primeira lição decorada pelo técnico Marcelo Chamusca e seus comandados parece já ter sido bem assimilada, pois todos na Curuzu têm na ponta da língua o discurso de que o Peixe não pode ser menosprezado, sob o risco chegarem ao fim da decisão com uma espinha atravessada na garganta.

CONFRONTOS MARCADOS

Em princípio, os jogos entre Paysandu e Santos-AP seriam disputados nos dias 16 e 19, um domingo e uma quarta-feira, respectivamente. Mas, no mesmo dia, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), alterou as datas, antecipando os jogos para o sábado (15) e terça-feira (18). A mudança ocorreu em função do pedido feito pelo canal de televisão que detém os direitos de transmissão da competição. Além disso, no site da CBF, na última sexta-feira, constava que a partida de ida não seria em Macapá, mas em São Luís, no estádio Castelão, já que o Zerão não atende ao regulamento do torneio, que exige estádios com capacidade para, no mínimo, dez mil pessoas na fase semifinal da disputa. Em Belém, o jogo será no Mangueirão.

Contra o salto alto, vale até encher a bola deles…

A eliminação do Clube do Remo da Copa Verde, pelo Santos, acendeu a luz de alerta na Curuzu. Depois de verem o maior rival ser surpreendido pelo Santos, os bicolores estão encarando os dois jogos pela semifinal com o máximo de respeito ao adversário. “No futebol de hoje não existe time bobo”, alertou o zagueiro e capitão bicolor Fernando Lombardi.

De acordo com o defensor, o Papão precisa evitar dar munição ao adversário, que poderia tirar proveito de qualquer declaração depreciativa sobre a equipe amapaense. “Não podemos menosprezar o time deles. Isso poderia se transformar em uma arma contra a nossa equipe. Isso acontece muito no futebol”, argumentou o jogador.

Lombardi vai além e, desde já, trata de encher a bola do Peixe. “Temos de ter respeito pela equipe deles, que tem muita qualidade, tanto que eliminou o Remo, algo que o torcedor não acreditava que acontecesse”, salientou o capitão, em discurso semelhante ao que é feito pelos demais jogadores do elenco listrado.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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