Com o pífio aproveitamento de 44,4% em seus jogos dentro de casa, no turno, da Série B do Brasileiro, quando obteve três vitórias e três empates, sofrendo quatro derrotas, o Paysandu tenta, hoje, a partir das 19 horas, diante do Paraná-PR, no Mangueirão, dar a início a uma arrancada em seus jogos em Belém, na competição. Os bicolores não abrem mão de aproveitar o embalo da vitória sobre o Oeste-SP, em São Paulo, na estreia do time, no returno, para acabar de vez com a incapacidade emocional que marcou a participação do time na primeira etapa.

Veja imagens do último treino bicolor

A vitória almejada tem duplo objetivo para o Papão. Além de colocar fim à fase ruim diante da torcida, os 3 pontos aproximarão o time do G4 e, automaticamente, o deixarão ainda mais distante da temida “zona da morte”. Se o campeão paraense não foi bem em casa até aqui, o visitante não conseguiu emplacar jogando fora de Curitiba (PR).

RETROSPECTO DO RIVAL


Dos 30 pontos que disputou como visitante, a Gralha do Sul obteve apenas 7 pontos, frutos de uma vitória e 4 empates. A equipe paranaense foi derrotada em 5 partidas. O time vem a Belém disposto a mudar o curso da história, tirando partido do fato do adversário não ter um bom retrospecto jogando perto da torcida no campeonato. No jogo de ida, na capital paranaense, houve empate, sem gols, outro motivo para os paranaenses darem o troco no “Colosso do Bengui”.

TRABALHO EMOCIONAL

A semana de preparação do Papão para a partida, além dos treinos de rotina, foi marcada por muita conversa entre o técnico Marquinhos Santos, que atacou de psicólogo, e os seus jogadores. Os próprios atletas também tentaram, em bate papo entre eles, encontrar uma solução para que o medo de jogar em casa seja, finalmente, superado no jogo contra o Paraná. O efeito positivo ou negativo de tanta “resenha” só se saberá ao final dos 90 minutos do confronto.

HORA DE JOGAR COMO LÁ FORA

– O volante Renato Augusto espera que, finalmente o Papão dê, hoje, um basta nas fracas apresentações em casa. Ontem, o meio-campista admitiu que a impaciência atrapalhou o time em jogos disputados em Belém. “Temos de entrar para jogar futebol. Sabemos que a ansiedade estava nos atrapalhando, mas depois de tanto trabalho e muita conversa a gente espera superar isso”, declarou.

– De acordo com o volante, o Papão precisa aplicar em casa o mesmo estilo de jogo das partidas fora de Belém. “Desde aquela derrota (contra o Figueirense-SC, na Curuzu) a gente vem conversando bastante sobre a forma que a gente vem jogando fora de casa e da necessidade de aplicar essa forma em casa”.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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