Apesar da desconfiança após a declaração do treinador João Nasser Neto, Netão, que dos mais de 30 atletas que fizeram parte do “laboratório” azulino, somente três ganhariam contrato para fazerem parte do elenco profissional do Clube do Remo, de fato a afirmativa é real. Isso porque a diretoria de futebol deverá priorizar outros celeiros para compor o plantel, sendo as contratações de fora do Estado o principal deles. No entanto, apesar do número de vagas pré-estabelecidas no processo seletivo, o comandante não descarta abrir repescagem ao longo da pré-temporada, programada para a segunda semana de dezembro.

Como a lista de observados foi grande ao longo das três semanas de análises, mesmo com alguns destaques, apontar um nome que poderá vingar é um verdadeiro tiro no escuro. No entanto, uma das pontes para chegar próximo dos selecionados é a assiduidade nos treinos.

Conforme tinha dito Netão, a redução gradativa de atletas entre o penúltimo e o último jogo-teste, foi sinal de que a maioria já teria sido eliminada dentre os critérios exigidos pelos responsáveis. “A gente entende que é preciso observar, mas ter certeza de irmos buscar aqueles que vão nos trazer retorno em campo. A gente observou bastante a questão física, técnica e cognitiva do atleta, para poder traçar um perfil para o time”, destacou.

REPESCAGEM


Embora combinado para ser entregue no dia de encerramento das avaliações, ou seja, na sexta-feira passada (26), o encaminhamento da relação dos atletas que interessam foi entregue ontem à alta cúpula do Remo para apreciação. Mas, Netão admite que ao menos mais cinco atletas poderão ser integrados ao restante da equipe na pré-temporada para uma avaliação mais precisa.

“Foi um processo proveitoso, com bons jogadores. Temos que entender até onde podemos chegar, mas estamos bem confortáveis com isso. Temos um número, mas pode aumentar caso percebamos uma característica que possa encaixar com o entrosamento do grupo”, explicou.

ASSALTO SEM SOLUÇÃO

Há exatamente três anos, o Clube do Remo sofria o assalto à sede social da Avenida Nazaré, de onde foram roubados mais de R$ 420 mil.

Conforme a Polícia Civil, o caso acabou sendo arquivado ainda no segundo semestre de 2016, por falta de provas.

À época, além do caso em si, o que chamou atenção foi a fragilidade do local, que não contava com o básico se segurança, o que ajudou a situação se arrastar, mas sem nenhum indício de um dia ser resolvido.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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