Após a audiência da partida entre Náutico e Paysandu ser marcada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), o Timbu irá se manifestar oficialmente pela primeira vez nesta terça-feira (17).

O time do nordeste irá falar sobre o pedido de impugnação feito pelo Paysandu para partida de volta das quartas de final da Série C. O jurídico do alvirrubro está confiante na sua defesa e acredita que os argumentos do clube estão consistentes. Vale destacar que a procuradoria tem até está quinta-feira (19), para dar uma resposta, já que o pedido bicolor será julgado nesta sexta-feira (20).

“O Náutico contratou um advogado que atua na área de direito esportivo para conduzir o julgamento. Eu moro no Rio de Janeiro, sou advogado interno do clube, vou estar a frente disso também e, junto com o corpo jurídico do clube em geral, vamos conduzir isso no tribunal. Vamos apresentar uma defesa técnica, demonstrando que não existe suporte para o pedido do Paysandu” explicou Roberto Selva, um dos advogados do Náutico no caso.


O advogado do Timbu, em entrevista ao Jornal do Commercio, revelou alguns dos argumentos que o clube vai se basear para apresentar a defesa. “Depois do jogo ocorrido, do resultado consumado, do árbitro competente para dar pênalti ter marcado, o STJD não pode fazer um papel de VAR. Se houve erro, foi de interpretação e isso não se corrige em tribunal. Erro de interpretação pode ser objeto do VAR, mas a CBF entendeu que não deveria ter VAR, embora o Náutico tenha pedido para ter nas quartas de finais”, disse Selva.

RELEMBRE

O Paysandu pediu a anulação do jogo de volta das quartas de final da Série C do Campeonato Brasileiro, entre Náutico e Paysandu. A partida que foi disputada no estádio dos Aflitos, no último dia 8 de setembro, garantiu o acesso do time pernambucano à Série B, e deixou o paraense de fora da segunda divisão de 2020.

A time paraense questiona o pênalti marcado a favor do Náutico aos 49 minutos do segundo tempo. O Papão vencia por 2 a 1 quando o árbitro da partida, Leandro Vuaden, marcou a penalidade alegando que a bola tocou na mão de Uchôa dentro da área.

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