Clássico é clássico e todos deveriam entender e levar isso ao pé da letra! Na hora do jogo, muitas vezes, não adianta ter maior poderio financeiro, jogadores com status de estrelas, ter mais títulos, se não é entregue raça, suor, sangue e amor à camisa do clube. No clássico entre Remo e Paysandu, os atletas do Papão acham que vão ganhar a hora que querem.

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Claro que os bicolores mostram ser melhores tecnicamente, mas não basta isso para vencer um Re-Pa, ainda mais em uma final, com o estádio do rival lotado e colocando pressão. Na fase classificatória, o Lobo dominou o rival, mas pecou na objetividade: 1 a 1. Desta vez, “controlou” a partida, mas voltou a ser vaidoso e viu o Leão letal.

Os jogadores do Paysandu parecem entrar em campo achando que vão marcar gols na hora que bem entenderem. Jogam com vaidade, querendo mostrar toque de bola, domínio, mas esquecem de colocar a alma em campo, ou melhor, de por o coração no bico da chuteira. Pagaram caro e agora o tricampeonato está bem difícil de acontecer.


Claro que os comandados do técnico Márcio Fernandes podem chegar na quarta-feira (6), golear o Remo e ficar com o título. É futebol e tudo pode acontecer. No entanto, antes de pensarem em qualquer reviravolta, precisam entender o que envolve o Re-Pa, o que significa o clássico para o clube e seus torcedores e respeitarem a camisa do Paysandu.

Paysandu e Remo voltam a se enfrentar na próxima quarta-feira (6), no Estádio da Curuzu, em Belém, às 20h. O Lobo precisa de uma vitória por quatro gols de diferença. Os azulinos podem perder até por dois. Em caso de três gols de vantagem para os donos da casa, a final será decidida nos pênaltis. Até a manhã desta segunda-feira (4), oito mil ingressos haviam sido vendidos. O jogo terá apenas torcida alviceleste.

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