Caiu como uma bomba no meio esportivo estadual a notícia de que a Federação Paraense de Futebol (FPF) está investigando uma suposta manipulação de resultados na quarta rodada do Campeonato Paraense.

Após a repercussão da nota da FPF, o DOL apurou que o clube investigado pela entidade se trata do São Francisco, de Santarém, no oeste paraense.

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A partida em questão foi disputada no último domingo (26) contra o Tapajós, no estádio Ipixunão, em Ipuxuna do Pará, no sudeste do estado. O placar foi de 3×2 a favor do Tapajós.

As informações repassadas pela FPF dão conta de que a investigação, realizada pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), gira em torno de atos “visando a obtenção de lucro de apostas corruptas”.

Diante das suspeitas, a FPF acionou a empresa Sportradar Integrity Services, fornecedora global de soluções de integridade esportiva, para monitorar jogos não apenas as partidas do Parazão, como também da Segundinha e do Parazão Sub-20.

Os relatórios da empresa foram encaminhados nesta sexta-feira (3), ao Ministério Público do Estado (MP-PA), que “instaurou Procedimento Investigatório Criminal para apuração dos fatos”. O caso ainda foi encaminhado para o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), que responde pelo tribunal local após intervenção depois do “Caso Paragominas”.

O QUE DIZ A LEI?

No Brasil, a Lei Pelé (Lei nº 9.615/98) prevê sanções para quem manipula resultados em competições esportivas, como multas, suspensões e até mesmo a prisão de até dois anos.

Além disso, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e outras entidades esportivas também têm suas próprias normas e procedimentos disciplinares para lidar com casos de manipulação de resultados em jogos.

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