Tudo parece ruim na atual seleção brasileira. Ninguém é poupado de críticas. Jogadores que sejam destaque (positivo) em algumas posições, há muitos anos, inexistem ou não correspondem às expectativas, como meias, laterais ou ainda centroavantes.

Gabriel Jesus, atacante, incensado como craque por um surgimento meteórico no Palmeiras de 2015 e 2016, chegou a reconhecer que “gol não é seu forte” esta semana. “Alô, mãe”, como ele comemorava seus gols no passado, a situação é crítica.

Quem poderia ajudar a resolver a situação? No Brasil, um novato como Vitor Roque ou Endrick, que mal conseguiu tocar na bola quando enfrentou um adversário realmente bom, como a Argentina? Ou a solução é importar um hermano? Sim, para muitos a solução seria Germán Cano, atacante do Fluminense que, por onde passou, teve um índice de gols impressionante.

Tamanha é a sua média de gols que ele iniciou o processo de dupla cidadania… Na Colômbia, anos atrás. Isso mesmo.

 

 

Cano começou a ter destaque internacional em 2011, quando chegou ao Deportivo Pereira, depois de atuar por Lanús, Chacarita e Colón. Em 18 jogos, marcou 9 gols, média que chamou atenção do Nacional-PAR, onde teve brevíssima passagem, e, logo em seguida, chegou ao gigante Deportivo Independiente Medellín (DIM), que o contratou para a temporada seguinte.


Quer saber mais notícias do Clube do Remo? Acesse nosso canal no WhatsApp.

Lá, virou ídolo. De 2012 a 2014, foram 54 gols em 99 jogos. Mesmo assim, ainda foi emprestado ao Léon e ao Pachuca, do México, onde teve boas temporadas, mas não se firmou, retornando ao DIM para um sucesso maior ainda. As médias? Impressionantes e Cano chegou a 129 gols com a camisa do clube colombiano.

Ídolo, média de gols absurda, mas mesmo assim o time de Medellín não quis comprá-lo em definitivo. Cano já havia iniciado o processo de dupla cidadania, até mesmo porque seu primeiro filho, Lorenzo, famoso em sua comemoração, nasceu na Colômbia. Faltavam apenas 6 meses para concluir o tempo necessário para o processo de naturalização. Se foi. Acabou, chorare.

Após o DIM não exercer o direito de compra, ele foi contratado pelo Vasco, onde marcou 43 gols em 101 jogos, entre 2020 e 2021. Desde 2022, no Fluminense, já marcou 81 gols em 126 jogos. É justamente por isto que ele começou a ser cogitado, por fãs e torcedores, como possível “reforço” do Brasil, já que não é convocado para a seleção argentina.

MAS, AFINAL, CANO PODE JOGAR NA SELEÇÃO BRASILEIRA?

Sim, mas não agora. Nem ano que vem. Para isso, algumas coisas são necessárias:

Primeiro: ele precisa querer iniciar o processo de dupla cidadania no país. o que não é difícil de imaginar que ocorra, já que comentou várias vezes do seu amor pelo Rio de Janeiro. Segundo: ele não deve ser convocado para a Argentina, o que ainda não ocorreu.

No entanto, se houver um chamado de Messi, tenha certeza que ele aceitará, afinal até mesmo sua segunda filha se chama Leonella, como homenagem a Lionel + Antonella (esposa de Cano). Sabia dessa? Pois é…

Terceiro e talvez o principal: ele deve permanecer em terras tupiniquins até 2025, já que chegou ao país do futebol (será que é?) em janeiro de 2020.

Caso isto ocorra e, enfatizo, Cano tenha interesse no processo, ele poderá até mesmo ser convocado para a Copa do Mundo em 2026, quando terá 38 anos.

E aí, torcedor, acha que vale a pena torcer e esperar por este processo de dupla cidadania para ver o artilheiro do duplo L com a amarelinha?

Read More

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui