Em quase todo o mundo, o simples fato de ser mulher é um desafio muito grande. Pouca inserção no mercado de trabalho, cargos e salários desiguais aos dos homens, poucas oportunidades, falta de respeito, violência, feminicídio, assédio, entre tantos outros problemas fazem parte da vida das mulheres até hoje.

Nesta terça-feira (8), se celebra o Dia Internacional da Mulher, e as homenagens dos clubes paraenses começaram bem cedo. Clube do Remo, Paysandu, Tuna Luso, Paragominas, Águia de Marabá, dentre outros, fizeram suas publicações nas redes sociais valorizando o público feminino, tão presente no futebol paraense.

E falando em Pará, o Estado tem sido berço de grandes talentos para o futebol dentro e fora de campo. O grande exemplo de sucesso do público no cenário paraense é a Esmac, equipe que disputa hoje a divisão de elite do futebol feminino nacional.

Já fora dos gramados, nos bastidores, quem se destaca é Graciete Maués, presidenta interina da Federação Paraense de Futebol (FPF), primeira mulher a ocupar o cargo.

 











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Mas esse protagonismo não veio de uma hora para outra. A própria legislação brasileira, no período da ditadura militar, nos anos 60,  proibia mulheres de praticarem uma série de esportes, dentre eles, o futebol.

Art. 54. Às mulheres não se permitirá a prática de desportos incompatíveis com as condições de sua natureza, devendo, para este efeito, o Conselho Nacional de Desportos baixar as necessárias instruções às entidades desportivas do país” (DECRETO-LEI Nº 3.199, DE 14 DE ABRIL DE 1941).

Em 1965, o Conselho Nacional de Desportos deliberou:

2. Não é permitida a prática de lutas de qualquer natureza, futebol, futebol de salão, futebol de praia, polo-aquático, pólo, rugby, halterofilismo e baseball.

Após todo esse período, o público feminino começou a conquistar o espaço em várias modalidades. As olimpíadas do Rio de Janeiro (2016), por exemplo, registraram o maior números de mulheres na história da competição – 45% de todos os atletas.

Para Sabrina Linhares, social mídia do DOL, atleta e torcedora apaixonada pelo Clube do Remo, a busca por espaço, mesmo dentro de ambientes antes considerados masculinos, é permanente.

“Foi e continua sendo uma grande luta pelos nossos direitos. Acredito que o nosso lugar é onde quisermos, seja no esporte, na cozinha, no trânsito, no salão de beleza e por aí vai. Eu amo ir ao estádio ver meu time do coração. Adoro também arriscar no gramado, jogando vez ou outra. Eu carrego comigo, na vida, no esporte, ou seja em qualquer área”, disse.

 











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Ao final, Sabrina ainda deixou um recado para as mulheres espalhadas pelo estado: “lute e jogue como uma garota”.

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