Estudantes temem que o pior aconteça, já que a cada dia que passa a situação só piora na Escola Paes de Carvalho. (Foto: Via WhatsApp)

Estudantes da tradicional Escola Estadual de Ensino Médio Paes de Carvalho, localizada no bairro da Campina, em Belém, denunciam a calamidade estrutural do prédio.

Veja as péssimas condições da escola

Segundo um estudante do convênio, que pediu para ter a identidade preservada, os ar condicionados das salas estão quebrados, os bebedouros não estão funcionando, além de paredes com rachaduras e pichações.


Além disso, os estudantes denunciam entulhos e restos de materiais espalhados pelo chão do prédio, carteiras quebradas e falta de limpeza e manutenção estrutural da escola.

“Não temos professores em várias disciplinas e as que tem, os professores não dão aula. A escola está caindo aos pedaços. No final de tudo isso, quem sai prejudicado são os alunos”, desabafa o aluno.

Segundo os estudantes, eles convivem com esses problemas desde o ano passado e a cada dia que passa a situação fica ainda pior. “A direção da escola já foi comunicada, mas diz que a responsabilidade é da Seduc. Nós já procuramos a Seduc no início do ano, mas até o momento nada foi feito. Um joga a culpa para o outro”, critica.

Em nota, a Secretaria de Estado de Educação (Seduc) informou que a Escola Estadual Paes de Carvalho está no rol das 86 obras da rede pública estadual de ensino que receberão verbas do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Essas ações contemplam uma reforma geral na instituição. O projeto executivo completo já foi concluído, contemplando obras de arquitetura, elétrica, hidrossanitária, prevenção contra incêndio e climatização.

A secretaria informou ainda, que enquanto não iniciam as obras, a escola vem recebendo ações emergenciais, entre as quais: serviços de recuperação e finalização da calha, recuperação do forro, elétrica de quadros e circuitos e revitalização da pintura; nos banheiros, foram realizados serviços de revisão hidráulica, inclusive contra vazamento. Ginásio da escola também recebeu limpeza de calhas e recuperação de telha.

(DOL)

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