Aos poucos, a equipe do Clube do Remo tem tomado forma com gradativa evolução em campo. Um dos jogadores que caiu bem na onzena titular, por exemplo, foi o volante Yuri, que desde que retornou ao Baenão, somou duas vitórias em dois jogos e ajudou a equipe a quebrar a sequência de três empates, ainda pela fase de grupos. Desse modo, o defensor deverá permanecer na equipe que irá tentar ratificar a sua vaga à final do Campeonato Paraense, no domingo (7), diante do Bragantino, em Belém, no estádio Mangueirão.

Mesmo com a confiança pela vantagem construída no primeiro duelo do mata-mata, se engana quem acha que isso deixa o Leão com “sapato alto”. Yuri, assim como todos do plantel, derrubou a tese de que os azulinos estão garantidos ao negar qualquer tipo de superioridade.

“Com certeza, não. Acho que a gente conseguiu um resultado que é muito importante, mas tem que respeitar muito o Bragantino, que é um time bom”, disse o jogador, que fez questão de valorizar o rival, até para destacar o próprio rendimento da sua equipe.


Yuri relatou as qualidades do adversário, apesar da mudança repentina no comando técnico. “O destaque é os caras mandarem o Agnaldo (de Jesus) embora. Incompreensível. Mas não faz parte da minha função julgar, se está certo ou errado. É um time muito bem fisicamente. O contra-ataque deles muito forte, a roubada de bola. Mas a gente sabe que jogando em casa tem que ser forte, fazer o nosso papel para fazer um bom jogo e não só um bom resultado”, destacou.

GRAMADO RUIM

Embora novato no grupo atual, Yuri tem experiência de sobra nos vestiários da Toca do Leão. O volante destacou o esforço dos companheiros, além de explicar o baixo rendimento no Diogão.

“A gente assimilou rápido o que o gramado pedia, mas não tem nada a ver com o gramado. Aquilo é o campo, você pisava e o pé afundava. Com todo o respeito ao Bragantino, mas é um desrespeito até com eles aquele tipo de gramado. Acho que foi o pior campo que eu joguei na minha vida e parecia uma arena de peão. Em casa a gente tem certeza que vai ser diferente para jogar o nosso futebol e vencer”, apontou.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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