Depois de sofrer sua sexta derrota consecutiva, o técnico Maurício Barbieri foi demitido pela direção do Vasco. A derrota para o Goiás, por 1 a 0, nesta quinta-feira à noite, pela 11.ª rodada do Campeonato Brasileiro, foi a gota d’água para que o técnico perdesse o cargo. E os tumultos ao fim do jogo, com rojões e sinalizadores atirados ao campo, podem interditar São Januário, como já aconteceu com a Vila Belmiro, suspenso preventivamente por 30 dias.

Goiás vence o Vasco e jogo termina com rojão e bombas

Vasco trabalha com a possibilidade de um técnico estrangeiro para substituir Barbieri. Vojvoda agrada bastante, mas o clube sabe da dificuldade de tirá-lo do Fortaleza. Eduardo Coudet e alguns técnicos portugueses, entre eles, César Peixoto e Vasco Seabra, foram sugeridos. pic.twitter.com/aoAsidJoB0

— Palco do Esporte (@PalcoDoEsporte) June 23, 2023


Curiosamente, o Vasco estreou no Brasileirão vencendo por 2 a 1 o Atlético-MG, em pleno Mineirão, em Belo Horizonte. Mas depois não venceu em dez rodadas, com oito derrotas e três empates. O seu aproveitamento é de apenas 18%. Com seis pontos, o cruzmaltino é penúltimo colocado e aparece como um dos cotados para ser rebaixado à Série B, de onde veio ano passado.

Maurício Barbieri teve altos e baixos no comando do Vasco nesta temporada. Foram 26 jogos, nove vitórias, seis empates e 11 derrotas, com 42,3% de aproveitamento. No Carioca saiu na semifinal diante do Flamengo e na Copa do Brasil decepcionou ao ser eliminado pelo ABC, ainda na segunda fase.

ROJÕES E SINALIZADORES

Mais um suco de futebol brasileiro: protesto, caos, jogadores acuados, carros atacados, patrimônio vandalizado… Bora interditar São Januário também #Vasco pic.twitter.com/m6Ar6RIgDP

— Rodrigo Bueno (@RodrigoBuenoTV) June 23, 2023

Agora sem técnico, o Vasco vai tentar juntar os cacos para enfrentar o Cuiabá, na próxima segunda-feira, em princípio, em São Januário. Mas o estádio deve ser interditado após as confusões ocorridas após esta derrota. De cima das arquibancadas, foram atirados pedras e outros objetivos em cima dos carros dos jogadores, que estavam no estacionamento privativo do clube.

Os torcedores atiraram rojões e sinalizadores dentro de campo e deram muito trabalho para as dezenas de seguranças contratados pelo clube e para os policiais militares. Os jogadores vascaínos tiveram que pular as placas de publicidade para evitar a proximidade com o alambrado e com a torcida. Os jogadores e alguns familiares ficaram dentro dos vestiários até que a fúria dos torcedores fosse contida.

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