Até ontem à tarde, quando o time bicolor fez o seu penúltimo treino em Belém, antes do embarque cujo destino final e Varginha, o técnico Marquinhos Santos ainda batia cabeça para encontrar a melhor formação do ataque do Paysandu para encarar o Boa Esporte-MG, na sexta-feira. E não é por falta de opção que ele tem dificuldade para encontrar o substituto de Marcão, suspenso pelo terceiro cartão amarelo. Pelo menos quatro jogadores de frente concorrem para fazer dobradinha com Bergson no comando ofensivo da equipe, no caso, Magno, Anselmo, Juninho e Caion, que ainda não estreou pelo time.

O treinador não dava, até ontem pelo menos, dica de quem ganhará a condição de titular. “Vamos procurar a melhor estratégia para tentarmos vencer o jogo, levando em conta que o adversário vem numa ascendente”, desconversa. Caso leve em conta a frequência de utilização do candidato a titular, Magno, sem dúvida, é o mais cotado. Mas, Marquinhos tem surpreendido na hora de escalar o time e tudo pode acontecer, até mesmo a preferência dele por Anselmo, que não consegue desencabular.

Já o outro desfalque não chega a se constituir em “dor de cabeça” para o treinador, já que Rodrigo Andrade está à disposição, após cumprir suspensão e, portanto, em plenas condições de ocupar a vaga de Augusto Recife, suspenso. Como já voltou aos treinos, após se refazer de uma amigdalite, o meia Diogo Oliveira provavelmente retoma a condição de titular em Minas Gerais.


Tempo para corrigir os erros é escasso

Pequenos detalhes em jogadas criadas pelos adversários, utilizando os flancos do campo, fizeram com que o Paysandu deixasse escapar bons resultados em alguns jogos da equipe na Série B, os últimos deles nas derrotas frente ao Goiás-GO e Juventude-RS. Nas duas partidas, o Papão levou gol em cruzamentos na área, no confronto com o time gaúcho na reta final da partida. Diante disso, o técnico Marquinhos Santos volta a bater na tecla de que todas as atenções da defesa bicolor precisam ser redobradas para que o time não volte a ser prejudicado nas partidas que tem a cumprir.

Os jogadores de defesa, entre eles o zagueiro Diego Ivo, admitem que é uma falha que só tem trazido prejuízos ao Paysandu. “É um erro que precisamos corrigir o quanto antes”, diz. “Se tivemos essa falha, e tivemos mesmo em alguns jogos, o negócio é treinar e procurar evitar que ela volte a ocorrer”, aponta. O problema é que o tempo para os treinamentos do grupo, devido os seguidos deslocamentos para os jogos fora de Belém, é curto, precisando ser corrigido, também, na base do diálogo entre o treinador e os atletas do setor.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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