Têm dias que parecem noites. Foi assim com o Paysandu nesta quinta-feira (11), no estádio Colosso da Lagoa, em Erechim (RS). Depois de quase dois meses sem vencer em casa, o Ypiranga-RS tirou a barriga da miséria ao golear de forma implacável o Papão por 5 a 0, assumindo provisoriamente a liderança da Série C do Campeonato Brasileiro. O Papão ficou na 13ª posição com três pontos, mas pode até cair para a zona do rebaixamento no encerramento da rodada, já que foi apenas o jogo de abertura da 3ª rodada. Erick Farias (2), João Pedro e William Barbio (2) marcaram para o Canarinho.

Paysandu é humilhado em campo e vira piada em Erechim

Fiel fica revoltada com goleada e cobra mudanças no Paysandu

O Paysandu volta a campo pela Série C somente no dia 21, quando enfrentará o Manaus-AM na Curuzu. Mas, antes disso, terá compromissos pelo Campeonato Paraense e pela decisão da Copa Verde. Para todos esses jogos, o principal desafio será superar o que aconteceu no interior gaúcho, com uma atuação muito ruim. “Temos que primeiro nos desculpar com o torcedor”. Assim o técnico Marquinhos Santos iniciou a entrevista coletiva após o jogo de ontem. Contido nas palavras, mas quase sem conseguir evitar de mostrar a irritação pelo que viu em campo, ele garantiu que muitos ensinamentos foram retirados da goleada e que mudanças virão.

“Não temos que apagar essa noite, e sim aprender com todos os erros que apresentamos. Vamos buscar, sei que a pancada foi doída, mas vamos nos recuperar”, disse. “Estou há uma semana no grupo e já detectei várias coisas que têm que ser mudadas para que a gente brigue pelo título”. Internamente temos nossas avaliações, nossos erros. Mas quando se perde todos perdem. Temos que ter equilíbrio, mas vamos tomar atitudes internamente”, completou Santos.

O comandante analisou os dois tempos de ontem, quando no primeiro o Papão conseguiu manter um equilíbrio, mas foi presa fácil no segundo. Ele lamentou mais uma expulsão, que deixou o time em desvantagem. Marquinhos Santos deixou claro que quem estiver no elenco tem que saber onde está pisando e qual camisa defende. “Não conseguimos ser competitivos, em especial no segundo tempo. No primeiro conseguimos até ser competitivos. Mas no segundo tivemos muitas dificuldades, com mais uma expulsão. Tem muitas coisas a serem resolvidas e há de se entender o que é jogar no Paysandu”, finalizou.

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