Se nessa temporada de Série C o Clube do Remo não teve vida fácil, para a Terceirona do ano que vem o Leão de Antônio Baena terá ainda mais pedreiras pelo seu caminho em busca do acesso à Segunda Divisão Nacional. Com a confirmação dos rebaixados da Segundona desta temporada, a chave A da Série C de 2018 será o verdadeiro grupo da morte.

Isso porque ABC-RN, Santa Cruz-PE e Náutico-PE deverão fazer parte do mesmo chaveamento que os azulinos. Além de serem equipes bem organizadas, principalmente as pernambucanas, são também equipes que, assim como o Leão, tem tradição no cenário nacional.

O Santa Cruz, inclusive, participou da elite do Brasileirão no ano passado, chegando a liderar a competição em algumas rodadas. Apesar de ter feito uma campanha péssima na Série B, a busca pelo regresso deverá ser implacável. O mesmo é valido para o Náutico-PE, que nas últimas quatro temporadas esteve na Segundona, brigando, em 2015 e 2016, para subir à Série A. Além desses times, equipes remanescestes, como o Confiança-SE e o Salgueiro- PE também deverão ser dor de cabeça para o Mais Querido.


“O Remo não entrará em campo para perder. Nós estamos fazendo um trabalho digno e sério para sermos vitoriosos. A competição será difícil, mas vamos preparados para sermos vitoriosos, e não apenas na Série C, como em todas as outras competições”, ponderou o técnico Ney da Matta.

PROVÁVEL GRUPO A

Clube do Remo
ABC-RN
Atlético-AC
Botafogo-PB
Confiança-SE
Globo-RN
Juazeirense-BA
Náutico-PE
Salgueiro-PE
Santa Cruz-PE

PROJETO NOVO

Aos poucos, o estádio Evandro Almeida, o Baenão, vai se reestruturando. Assim como a parte externa e interna do estádio vem passando por obras, através de iniciativa dos torcedores, a área do Carrossel finalmente terá uma utilidade. Desativado há anos, o local terá algumas arenas de futebol society. Com isso, o Leão ganha também uma nova fonte de renda, além de novas opções de treinos, já que tanto o profissional quanto a base poderão, se necessário, usufruir do espaço. A ideia é que o local contenha também um bar, um atrativo a mais para o Fenômeno Azul.

(Matheus Miranda/Diário do Pará)

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