Obviamente, o futebol não é uma ciência exata, onde seguir um caminho é certeza de sucesso. Podem ocorrer problemas ao longo do percurso para que os resultados em campo não apareçam. No entanto, sabemos que uma boa gestão é essencial para o sucesso e isso não envolve somente a parte financeira, mas é fundamental entender todo o contexto que está ao redor do clube.

O Clube do Remo se encontra em uma situação nada confortável no início desta Série C do Campeonato Brasileiro. Em três jogos na principal competição do ano, o clube soma três derrotas, com três gols marcados, sete sofridos e a lanterna da competição. Há tempo para recuperar, mas mudanças são necessárias. Mas o que o técnico Marcelo Cabo pode fazer com o atual elenco para o clube sair dessa situação?

    










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É sempre válido lembrar que o Leão Azul vinha tendo uma boa temporada. Finalista do Campeonato Paraense após se classificar com tranquilidade nas fases anteriores e quase passando pelo Corinthians na Copa do Brasil, saindo nos pênaltis, o Clube de Periçá sempre mostrou um futebol mais técnico e veloz (dentro de suas limitações). Mas será que é isso que a Terceirona exige?

Em 2022, o Filho da Glória e do Triunfo decepcionou o seu torcedor e foi eliminado ainda na fase classificatória da competição nacional, terminando em 12º. Após isso, o presidente azulino, Fábio Bentes, concedeu uma entrevista coletiva para falar do assunto e, um dado momento, demonstrou, em sua concepção, que havia entendido o que a competição exigia e que era uma avaliação que certamente o clube levaria em conta para a disputa deste ano.

“Talvez, erramos no perfil de alguns atletas para a Série C e para o Clube do Remo. Talvez, nós precisamos de atletas menos técnicos e mais guerreiros. Talvez, tenha faltado um pouco disso nesse processo. Isso é uma avaliação inicial que estou passando para vocês”, essa foi a fala do presidente Fábio Bentes, após a eliminação do Leão Azul na Terceirona.

Vejamos, se olharmos por esse entendimento do presidente, o Remo não tem uma equipe de força física, guerreira, mas sim um time mais técnico e veloz do meio para frente. Na zaga, vemos jogadores lentos. Na hora que o jogo exige maior briga e pegada, os azulinos ficam devendo. Se esse ponto for a solução para a Série C, como na visão de Bentes, é preciso mudar. Não há aquele espírito coletivo de vibração. O tempo vai passando e a postura apática não pode permanecer no Baenão.

    










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Obviamente, que apenas isso não é a solução. Afinal, se o futebol fosse uma ciência exata todo mundo iria ter sucesso dentro das quatro linhas. Entretanto, ter maior garra, se doar mais, vibrar, podem ser elementos que serão determinantes para uma vitória. Quem nunca ouviu: “não dá na técnica? Vai na raça!”. Talvez uma mistura das coisas seja uma boa para o Leão.

“Comparando a mudança da temporada passada para está, no que diz respeito ao início de Sério C, é que o time conseguiu ser mais frágil no gramado. Até aqui, o Remo enfrentou equipes comuns e caiu para cada uma delas, com os adversários apresentando um único diferencial possível para se sair bem na Terceirona: que é a determinação. Desde a eliminação na Copa do Brasil, a equipe entrou em declínio avassalador, com o péssimo aproveitamento ofensivo, limitação no sistema defensivo e a estagnação dos atletas que, até então, vinham tendo destaque. Cabo também parece não ter entendido o formato da Série C. Ou seja, é um combinado de indiferença táticas-técnica que preocupa justamente pela falta de perspectivas para a sequência da competição. Ainda há tempo para mudanças, mas elas precisam ser imediatas”, comentou o jornalista Matheus Miranda, do Diário do Pará.

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