Entre as incertezas que tornam um clássico uma partida de emoções ao extremo, ao menos uma coisa é garantida para o primeiro Re-Pa da final do Campeonato Paraense 2022, neste domingo (3) à noite, no estádio Baenão, em Belém: as arquibancadas abarrotadas na praça esportiva azulina.

Vinícius vê Remo encarando Paysandu de igual para igual

Todos os ingressos para o Choque-Rei da Amazônia, válido pela partida de ida da decisão, estão esgotados, algo que pode servir como um diferencial para o Leão Azul na briga pelo resgate da soberania no futebol local. Até o fim da tarde de ontem (1), mais de 8 mil ingressos já haviam sido comercializados.

A presença do Fenômeno Azul reforça o clima já nas vésperas do embate, com os ânimos eufóricos, entre otimismo e cautela, para a caminhada de 180 minutos pelo troféu do Parazão 2022.


Com o duelo marcado para o Evandro Almeida, devido a campanha rival ter sido melhor – o que garantiu ao Paysandu decidir em casa – reflete na obrigação de abrir vantagem em seus domínios, custe o que custar, conforme ponderado pelos torcedores desde a última quinta-feira (31), nas redes sociais.

Atacante do Paysandu destaca importância de 1º jogo da final

O motivo para isso tem fundamento. Tanto Remo quanto o Paysandu, desde o começo da temporada no Parazão – ou Copa do Brasil, no caso do time bicolor -, não demonstraram poder de reação quando passaram por adversidades em campo. No caso do arquirrival, que soma duas derrotas no ano, a ineficácia em reverter o atraso frente ao Castanhal e CSA-AL, reiteram isso. Além disso, a necessidade em fazer saldo no alçapão azul-marinho é primordial, visto que o retorno, na Curuzu, será teste para cardíaco.

FALA, TORCEDOR!

Dessa maneira, mesmo sem atuar nas quatro linhas, mas com papel fundamental à beira dela, nas arquibancadas, a torcida adiantou qual deve ser a tática para que a equipe amplie o tabu, bom de oito jogos, e garanta um grande passo em direção à taça do Estadual.

“Tem que entrar ligado desde o primeiro minuto. Tem que ir pro abafa. Em casa quem manda somos nós, não podemos dar espaço ou vacilar”, disse o torcedor Augusto Reis. “O time tem que sufocar. Garra do começo ao fim. Vamos apoiar e esperamos que eles nos apoiem também”, reforçou a torcedora Fátima Souza.

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