Briga foi boa entre os rivais; mas, no próximo jogo, é hora de mandar o equilíbrio às favas e partir para o título. Quem se habilitará? (Foto: Wagner Santana)

O clássico Re-Pa que iniciou a decisão do primeiro turno do Campeonato Paraense de 2017, teve dois tempos bem distintos. Na primeira etapa, o Paysandu teve total domínio e perdeu a chance de matar a partida. Já no segundo tempo, foi a vez do Remo ser o dono das ações e, assim como o maior rival, desperdiçar boa parte das oportunidades que foram criadas. Sendo assim, o jogo não poderia ter outro resultado que não fosse mesmo um empate, em 1 a 1.

Nos primeiros 45 minutos, os comandados de Marcelo Chamusca estiveram muito melhor. No esquema com três atacantes e tendo Diogo Oliveira trabalhando bem no meio-de-campo, o Paysandu conseguiu articular bem as jogadas ofensivas. Já o Remo, sem a força necessária no setor central, tinha dificuldades para conter as subidas do Papão. O Leão, sem um homem de criação, tentava sempre em jogadas individuais e com cruzamentos e, em um lance, quase marcou com Jayme, mas Emerson fechou bem. No lance seguinte, o time bicolor usou um dos seus pontos fortes, a bola aérea para balançar as redes, com Bérgson. Bem melhor, o Paysandu tinha total controle e ainda chegou várias vezes ao ataque. A melhor oportunidade foi com Leandro Carvalho, que arrancou do círculo central, mas bateu em cima do goleiro André Luis.


Antes de começar o segundo tempo, Josué Teixeira resolveu mexer no seu time. Tirou o apagado Lucas Vitor e colocou João Victor, deixando sua equipe com quatro atacantes, puxando Jayme para armar as jogadas. Com esta formação, o Remo cresceu e o futebol de Edgar começou a se destacar. O atacante deu bastante trabalho pelo lado esquerdo de ataque azulino. Foi por ali que ele driblou e cruzou a bola para Igor João cabecear para o gol, aproveitando as falhas de Emerson e Gilvan, empatando o placar.

Em mais uma subida, Edgar fez outro carnaval e rolou para Jayme mandar a bola quase fora do estádio. A partir dos 30 minutos, os dois treinadores fizeram mudanças mais cautelosas, já que os dois times demonstravam que estavam se guardando para o jogo da volta. Nesse, sim, a entrega dos jogadores deverá ser até o último segundo.

(Café Pinheiro/Diário do Pará)

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