Cercado de problemas devido a falta de melhor estrutura em muitos dos estádios onde as partidas são realizadas, problemas com logística de viagem das equipes e agora até com paralisação, o Campeonato Paraense de 2022 repete velhos problemas de edições anteriores sobretudo por conta da desorganização dos dirigentes da Federação Paraense de Futebol, que está a frente da competição estadual.

Após a confirmação do cancelamento da rodada válida pelo confronto de ida nas quartas de final do Parazão, o presidente do Caeté, Rodrigo Barata, disparou severas críticas pelo descaso da competição. “É assim que encaramos a atual suspensão do Campeonato Paraense 2022. Não é de hoje que o futebol paraense tem sofrido com má gestão. Mas nos últimos anos isso tem se acentuado e sido exposto com as graves falhas administrativas”, disse. 

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O motivo de mais um problema na disputa da atual temporada estadual se deu após denúncia apresentada pelo procurador da 1ª Comissão Disciplinar do Tribunal de Justiça Desportiva (TJD), a partir da notícia de infração impetrada pelo Paragominas, sob alegação de que o atleta Hatos, que atua pelo Bragantino, teria sido escalado sem ter cumprido as punições aplicadas pelo TJD.

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“A Sociedade Esportiva Caeté que desde a sua fundação preza pela competição saudável, fomento ao esporte e profissionalização tem sido seguidamente prejudicada por tais erros. O preço dos erros tem pesado no orçamento dos clubes e tornado o cenário cada vez mais difícil, especialmente para os times do interior do estado. Ainda sim, e com muito esforço, o Caeté vem honrando com os seus compromissos. Como time estreante na primeira divisão, é como chegar no seu primeiro dia de trabalho e perceber que nem mesmo o chefe sabe o que fazer”, relatou.

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Vale lembrar que mesmo sem estar envolvido nas diversas confusões que estão se tornando cada vez mais frequentes no futebol paraense, o Caeté já foi prejudicado diversas vezes por conta de erros causados por outras equipes. Na disputa da segundinha de 2021, o time teve que disputar o acesso à elite em duas oportunidades, causando constrangimentos financeiros nos cofres do clube. Mediante a isso, Rodrigo Barata pede respeito e clama por renovação na Federação.

“Os torcedores paraenses, tão apaixonados pelos seus clubes, merecem um futebol profissional e sério, por todos os atores que compõe esse cenário. Assim como os clubes que representam nosso estado merecem uma Federação que atende requisitos mínimos de organização. O futebol paraense clama por RESPEITO e RENOVAÇÃO!”, finalizou.

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