Nunca antes neste Parazão o time do Paysandu precisou tanto colocar o “coração” no bico da chuteira como na partida de hoje, contra o Independente. Em situação adversa, após a derrota sofrida no jogo de ida, o Papão terá de se desdobrar nos 90 minutos da partida para evitar a saída prematura do campeonato. Mas, além da necessidade de buscar a vitória por três gols de diferença, no mínimo, para carimbar sua ida à final da disputa, a equipe bicolor também terá de ser precavida em sua defesa, visto que um gol do visitante aumenta ainda mais o calvário dos mandantes.

  • Consciente de que sua equipe precisa ser agressiva, mas, ao mesmo tempo, cautelosa em sua defesa, o técnico Léo Condé fez, ontem, os últimos ajustes no grupo que iniciará a decisão. “A gente tem que buscar o gol, mas de forma organizada. Se tiver o desespero vai ser complicado”, afirmou o técnico, após o jogo em Tucuruí.

Uma das preocupações do treinador, e não sem razão, diz respeito à jogada aérea do oponente, que no jogo passado se mostrou eficiente. Foram três gols em lances de bola parada, sendo um de pênalti e os demais em cobranças de falta na área. “Temos que neutralizar a jogada para a partida de volta”, admitiu o comandante bicolor. O treinador, apesar do revés, se mostrou otimista na classificação do Papão. “Jogo de 180 minutos. Acabou o primeiro tempo de 90. Assim como eles fizeram o placar, o Paysandu pode tirar com o seu torcedor apoiando”, afirmou.


E MAIS…

Caso consiga chegar a vitória que precisa, com três gols de diferença, para ir à final do Estadual, o Paysandu estará repetindo um feito que já conseguiu por duas vezes no campeonato. Logo na estreia, diante do São Francisco, também na Curuzu, os alviazuis aplicaram 4 a 1 em cima do time santareno. Em outra partida, está bem mais difícil, contra o maior rival, o Clube do Remo, o Papão enfiou 3 a 0 e poderia até ter feito mais gols, jogando no Mangueirão. Portanto, os bicolores têm onde buscar confiança na classificação da equipe, embora cada jogo tenha a sua própria história.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

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