Papão não pode pisar na bola hoje

Com a defesa, nada a se preocupar. Afinal, este tem sido o setor do time do Paysandu que, desde o início do ano, tem se mostrado pra lá de afinado, arrancando elogios de todos. A grande dor de cabeça na equipe para o jogo decisivo de hoje, às 20h30, diante do Galvez-AC, pela Copa Verde, está lá na frente. O ataque do time não tem funcionado como deveria, deixando não só a Fiel na bronca, mas, principalmente, o técnico Marcelo Chamusca, que tem mostrado sua insatisfação com o aproveitamento do setor ofensivo. 

 

A preocupação dos torcedores tem lá suas razões, já que o Papão, por ter empatado o jogo de ida, em Rio Branco, sem a abertura do placar, precisa balançar a rede do visitante, caso queira avançar à segunda fase do torneio. Empate com o mesmo placar da primeira partida levará a decisão para a loteria dos pênaltis. Vitória, por qualquer marcador, classificará o vencedor para enfrentar, na etapa seguinte, o classificado do confronto Águia, de Marabá e São Raimundo, de Roraima.

 

Enquanto lá atrás, a defesa está a cinco jogos sem sofrer gol, com o goleiro Emerson não indo buscar a bola na rede a 450 minutos; na frente, o ataque bicolor tem passado despercebido, mesmo tendo três jogadores na função. A última vez que marcou foi na vitória sobre o Castanhal, num gol polêmico, que acabou sendo atribuído ao atacante Alfredo, vice-goleador da equipe com três gols, um a mais que Bergson e dois a mais que Leandro Carvalho. 

 

Leandro Carvalho compõe o trio do ataque bicolor e precisa balançar a rede adversária (Foto: Fernando Torres/Paysandu)

 

CADÊ O ATAQUE?

 

Da partida no estádio Modelão para cá, o time do Papão fez dois jogos – diante de Galvez e Independente – com o ataque passando em branco em ambas as oportunidades. Computados os jogos do Parazão e Copa Verde, num total de 9, a média de gols do ataque bicolor é de 1,3 gols por partida. Ontem, na coletiva, antes do treino final do time, Alfredo falou sobre o débito do ataque bicolor com o torcedor. “A gente tem se cobrado muito para tentar passar ao torcedor uma boa atitude em campo”, disse.


 

SÓ A VITÓRIA INTERESSA

 

– Primeiro jogo, na Arena da Floresta, em Rio Branco (AC), houve empate de 0 a 0, no dia 4 deste mês.

– Para se classificar à segunda fase, o Galvez precisa vencer o Paysandu ou mesmo empatar com placar diferente ao do primeiro jogo. 

– Para avançar à segunda etapa, o Paysandu precisa derrotar o visitante. Empate com gols não serve.

– Novo empate de 0 a 0 leva a decisão para as cobranças dos tiros livres da marca do pênalti.

 

 

O PAPÃO NA COPA VERDE

 

– Jogos: 22

– Vitórias: 15

– Empates: 4

– Derrotas: 3

– Gols Prós: 53

– Gols Contra: 19

– Saldo: 34 gols

– Vitória mais expressiva: Naútico-RR 2 x 7 Paysandu (2014)

– Derrota mais expressiva: Remo 2 x 0 Paysandu (2015)

 

FICHA TÉCNICA

 

PAYSANDU: Emerson; Ayrton, Fernando Lombardi, Gilvan e Welliam Simões; Ricardo Capanema, Wesley e Diogo Oliveira; Bergson, Leandro Cearense e Leandro Carvalho. Técnico: Marcelo Chamusca

GALVEZ-AC: Máximo, Layo, Jô, Rafael e Tiaguinho; Wilson, Renato, Kinho, Ciel e William Kremer; Ferrari. Técnico: Pablo Simões

Local: estádio da Curuzu

Hora: 20h30

Ingressos: R$ 20 (arquibancada) e R$ 40 (cadeira)

Árbitro: André Rodrigo Rocha 

Assistentes: Cipriano Sousa e Natal da Silva Ramos Júnior

 

(Nildo Lima/Diário do Pará)

 

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