O trabalho de preparação do Clube do Remo para a disputa do Parazão só está no começo. Mas alguns jogadores dos novos contratados chegaram a Belém cotados como titulares da equipe azulina. Uma situação que o zagueiro de área Diego Guerra, de 32 anos, garante não se enquadrar. O jogador, que vinha defendendo o Botafogo-SP até acertar com o Leão, acredita que ninguém já está garantido como titular e que a vaga na equipe vai depender do que for apresentado nos treinamentos do elenco ao longo da temporada.
“Não sou favorito a nada. Ninguém tem cadeira cativa aqui. Se o trabalho não forte e bem feito, creio que o jogador não vai conseguir jogar”, afirmou Guerra, que já passou por equipes do futebol do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, entre outros centros. O defensor disse confiar que não terá dificuldades para jogar em gramados pesados, como costuma acontecer em Belém no começo do ano, quando o estado vive um período de fortes chuvas “Minha adaptação será bem rápida, pois já atuei em gramados pesados assim na minha carreira. Acho que não vou ter tanta dificuldade para encarar os gramados mais pesados utilizados na competição”, disse.
Guerra informou que antes de acertar com o Leão já tinha informação sobre as condições dos campos de jogo adotados no Parazão. “Já sabia mais ou menos que os gramados daqui são diferentes de outros locais”, comentou. Ele falou também sobre o acerto com a diretoria azulina e o que o levou a aceitar a proposta que recebeu da diretoria azulina. “Já vinha acompanhando o clube há algum tempo e o projeto que me foi apresentado foi bem interessante e me agradou bastante. O Remo, como todo mundo sabe, é o maior da Amazônia”, declarou. “A torcida e a cidade também me encantaram bastante”, reforçou.
Além de clubes do futebol brasileiro, Guerra defendeu equipes do futebol do México (Cafetaleros de Chiapas) e do Kuwait (Kazma SC). Pelo Botafogo de Ribeirão Preto, o jogador atuou em duas temporadas: 2021 e 2022. Foram 60 jogos pelo time da “Califórnia Brasileira”, marcando dois gols. A carreira profissional do atleta foi iniciada no time do Rio das Ostras, do Rio de Janeiro, em 2009.
