Nesta sexta-feira (19) é comemorado o dia do Esportista, profissional ligado ao esporte, seja de forma direta ou indiretamente. O dia é de render saudações aos atletas amadores e profissionais do passado e do presente que fazem este papel.

No início das práticas esportivas em Belém, alguns ‘baluartes’ se destacaram em promover o esporte na capital paraense e são lembrados com homenagem aos estádios. Nisso, o DOL vai lembrar quem foram os esportistas que empregam nomes as praças esportivas de Belém.

Leônidas Sodré de Castro (Curuzu): o estádio do Paysandu Sport Club tem este nome devido a uma homenagem do dirigente que comprou o terreno onde hoje fica o estádio bicolor. Outra aquisição de Leônidas foi a sede social do Paysandu, no bairro de Nazaré, em Belém. O dirigente também exerceu outros cargos, além de ser presidente do Paysandu entre 1930 a 1931.

No dia 2 de fevereiro de 1974, o Paysandu decidiu batizar de forma oficial o estádio bicolor com o nome Leônidas Sodré de Castro. O primeiro jogo com este nome no local foi um clássico contra o Remo, que acabou vencendo por 2 a 1.


Evandro Almeida (Baenão): O nome ao estádio do Remo é devido ao ex-jogador do Clube do Remo entre os anos 20 e 30, com uma categoria rápida e veloz, o jogador logo ganhou destaque e conquistou vários títulos estaduais pelo Remo e também pela seleção paraense, onde disputou o Campeonato Brasileiro de Clubes.

Evandro Almeida também foi benemérito e grande benemérito do clube azulino com suas ricas façanhas. Seu falecimento rendeu homenagens até dos rivais e anos depois, o Remo decidiu batizar o seu estádio em memória do ex-atleta.

Francisco Vasques (Souza): O estádio da Tuna Luso Brasileira é uma homenagem a um português de nascimento, mas paraense de coração. Francisco Vasques era dono de uma rede comercial e sempre ajudou a Tuna de qualquer forma, desde conselheiro até chegou a ser presidente da Lusa.

Francisco sempre visita o clube e os barcos da Tuna aos domingos pela manhã e isso se tornou rotina até sua morte causada por um AVC. Entre os mais próximos, Francisco era chamado de “Ratão Branco” por sua forma de se vestir.

Edgar Proença (Mangueirão): Edgar de Campos Proença foi advogado, mas também exerceu a função de jornalista e radialista. Profissão esta que ficou conhecido perante a sociedade paraense.

Edgar trabalhou por muito tempo na PRC-5 Rádio Clube do Pará, onde foi o primeiro narrador da história da emissora, ao narrar o clássico Remo X Paysandu pelo Torneio da Paz. Edgar também foi o pioneiro no estado a cobrir uma Copa do Mundo in loco. Falecido em 1973, o jornalista teve seu nome batizado no Mangueirão.

(DOL)

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