Geralmente, quando chega algum jogador acima dos 30 anos no Paysandu, muitos torcedores “chiam”. Um que passou por isso foi Robinho, de 35 anos. No entanto, o meia mostrou o porquê é multicampeão no futebol, deu a volta por cima das desconfianças e virou destaque do Papão na Série C.

“Fomos conquistando os torcedores com as vitórias. A paixão do torcedor e as pessoas que trabalham no clube é que motivam a gente no dia a dia. Quando se é novo no clube, você vai conhecendo as pessoas, o ambiente, o lugar. Eu disse que não vim para passear e sim para vencer, pois eu sou acostumado a vencer. Eu trabalho em cima disso. Sei que muita gente não acreditou. ‘Ah, o Robinho está vindo só para passear e roubar o Paysandu’. Eu disse que não. Falei que ia trabalhar para a gente conquistar e esse time trabalha bastante. Com o Marquinhos Santos trabalhávamos bastante e com o Hélio isso triplicou. É um cara que sabe fazer as colocações no momento certo e sabe também tirar o melhor de cada jogador”, destacou.

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O Paysandu chegou aos 96% de chances de conquistar o acesso à Série B. Falta apenas um ponto contra o Amazonas ou um tropeço do Volta Redonda diante do Botafogo-PB para isso se concretizar. Robinho falou sobre o que moveu o elenco na competição.


“Eu digo que a paixão das pessoas, dos funcionários, do torcedor, fizeram a gente encarar esse desafio de maneira diferente. A paixão aqui é quente, diferente de outros clubes que já joguei. Mas nem sempre os funcionários são apaixonados como vejo aqui. Aqui eles vivem o clube, eles se dedicam. Nossa diretoria está sempre com a gente nas viagens que são uma loucura. Já joguei em outros lugares que só o presidente viajava e no dia do jogo. Nem voltava com a gente. É profissionalismo total, é paixão. Desde que cheguei aqui foi assim”, comentou.

 











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Na madrugada do último domingo (24), centenas de torcedores compareceram ao Aeroporto Internacional de Belém para recepcionar o elenco depois da vitória por 3 a 2 sobre o Botafogo-PB. Robinho se impressionou com o que viu e disse que não tem como não se entregar ao máximo pela torcida.

“Eu vi criança de colo no aeroporto. Era meia noite e pouco. Vi criança dormindo, mas a mãe e o pai estavam pulando. Como que eu não vou correr dentro de campo, como não vou me dedicar, me cobrar, como não vou querer ganhar? Sem a gente estar classificados, o aeroporto ficou daquele jeito, imagina quando a gente alcançar o objetivo. Então, todos acreditam nisso. Eu falo muito sobre essa paixão. O Hélio fala muito sobre essa torcida, da diretoria, dos funcionários. Ele consegue trazer essa paixão para dentro de nós. Isso nos motiva todos os dias em vir aqui e dar a vida, para conseguir as vitórias. 

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