“Rodrigo recebeu. Tá aberto o setor esquerdo. Bom lance. Luís Fernando se aventurou. Sandro vai apertar daí. Preparou, atirou. Bateu pra esquerda. Iarley vai marcar o gol. Pintou bateu, gol, gol, gol, gol, gol, gol, gol, gol, gol, gol… Goooooooooooooooooooooolllllllllllllll do Paysandu. Iarley! Iarley! Iarley! O homem da camisa número 7”, foi assim que o lendário Ronaldo Porto narrou o gol da vitória do Papão sobre o Boca Jrs na Libertadores

No dia 24 de abril de 2003, o Paysandu foi até a Argentina, onde enfrentaria o Boca Juniors na cidade de Buenos Aires, pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. Enfrentar os Xeneizes na La Bombonera é uma missão ingrata, principalmente quando se trata da competição continental. Até aquela data, apenas o Santos de Pelé e o Cruzeiro de Ronaldo haviam batido os argentinos em território inimigo.


E o que esperar de um jogo onde o mais tradicional clube da competição enfrentaria, em casa, uma equipe do norte do Brasil, que era passageiro de primeira viagem no campeonato mais disputado das américas? Um massacre! Mas não foi o que aconteceu. O Papão calou a temida La Bombonera com gol de Iarley aos 72 minutos de jogo.  

Tudo pareceu roteiro de filme. Uma espécie de David vs Golias. O Papão chegou para encarar o atual bicampeão da competição, após ser o grande destaque da fase de grupos, onde obteve a terceira melhor campanha geral, conseguindo quatro vitórias e dois empates. Além disso, Sandro e Robgol foram expulsos, deixando o Lobo da Amazônia com um a menos, já que Clemente Rodriguez foi pelos argentinos.  

Foi a maior vitória da história do futebol do norte do Brasil. Os jornais brasileiros e sul-americanos destacavam o feito da equipe de Darío Pereira. Era uma vitória impressionante. Belém parou! Os torcedores do lado alviceleste da capital saíram às ruas e aquela noite ficou marcada na memória. Hoje, 24 de abril de 2022, completa-se 19 anos que o Paysandu calou a La Bombonera!

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