O atacante Leandro Carvalho, 22 anos, definitivamente, não faz mais parte dos planos do Paysandu para a sequência da Série B do Brasileiro. Foi o que anunciou, oficialmente, ontem pela manhã, o presidente Sérgio Serra em coletiva, na Curuzu. De acordo com o dirigente, o atleta, que vem treinando separadamente, após cometer mais um ato de indisciplina, será emprestado a outro clube.

Serra explicou que o executivo do clube, André Mazzuco, já está tratando do empréstimo do atacante. “Vamos ver se emprestamos o Leandro pra gente conseguir o retorno do investimento que o Paysandu fez no atleta”, declarou o presidente. Serra ratificou que não há mais nenhuma possibilidade de o jogador continuar fazendo parte do elenco bicolor.

“O Leandro hoje é tratado com um ativo do Paysandu”, sentenciou. O presidente ressaltou que tudo foi feito para que o atacante seguisse a cartilha do profissionalismo. “Trabalhamos para trazer o Leandro para o mais próximo do profissionalismo”, disse. “Estou com minha consciência tranquila, assim como o Vandick (Lima) e o (Alberto) Maia, de que fizemos o que pudemos para que o jogador seguisse o profissionalismo”, argumentou o presidente, se referindo aos seus antecessores.


DESTINO?

O destino de Leandro Carvalho, pelo menos por enquanto, segue incerto. Mas, o desejo da direção do Papão é que o jogador, cujo contrato com o clube vai até maio de 2018, vá para alguma equipe da Série A do Brasileiro. Mas, de acordo com André Mazzuco, não está descartada a possibilidade de o jogador defender alguma equipe da Série C ou mesmo ser negociado com o futebol do exterior.

“Não temos dúvida das qualidades técnicas dele. O Leandro jogaria em qualquer clube da Série C, assim como existe a possibilidade dele ir para o exterior”, declarou. O executivo foi questionado sobre o interesse declaro do Remo, por intermédio do diretor Marco Antônio Pina, no atleta. “Tão anunciando tanta coisa, mas não posso dizer nem que sim e nem que não. O que posso dizer é que estamos buscando alguma coisa para o jogador”, arrematou.

(Nildo Lima/Diário do Pará)

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