Omar McLeod, de 23 anos, esteve presente em um dos momentos mais importantes da história do esporte. O jamaicano foi companheiro de Usain Bolt na prova dos 4x100m no Mundial de Londres. O evento marcou o aposentadoria de Bolt, que se lesionou nos últimos 100m e acabou ficando fora do pódio.
McLeod afirmou que não tinha como esperar um final tão triste quanto o que ocorreu neste sábado. “Nós todos queríamos que ele vencesse, que ele saísse em grande estilo. Me deixou triste. realmente me deixou triste”, comentou o emocionado atleta em entrevista ao canal SporTV.
O companheiro de Bolt ainda afirmou que o maior nome da história do atletismo não havia reclamado de nada antes do início da prova. O “Raio”, como ficou conhecido por conta de sua comemoração, mostrou a característica animação antes de iniciar a prova, e foi ovacionado pelos torcedores e companheiros.
Quando recebeu o bastão de Yohan Blake, no entanto, Bolt já estava atrás dos principais concorrentes e teve de imprimir um forte ritmo. Com isso, o jamaicano acabou sentindo uma lesão na coxa quando estava na terceira colocação, e acabou caindo na pista. Bolt, acompanhado de seus compatriotas, ultrapassou a linha de chegada na última posição.
“Ele não havia reclamado de nada, tudo estava bem. Tínhamos uma grande química no aquecimento, todos estavam curtindo. Eu estava muito animado para essa prova. Mas, como disse, corri com uma lenda. Estava em minha ‘lista de desejos’ e eu realmente fico feliz por isso”, acrescentou McLeod.
Dono de oito medalhas olímpicas, 14 conquistas em Mundiais e diversos recordes quebrados, Bolt encerrou sua carreira sem vencer uma medalha. No Mundial de Londres, o último de sua trajetória, o Raio venceu o bronze nos 100m livres.
“Usain Bolt se lesionar não é algo impossível. Ele também é humano. Não é biônico. Foi o pior momento possível, fico triste por isso”, finalizou o companheiro de Bolt.
Fonte: Gazeta Esportiva