mundo relembra nesta terça-feira (1º), uma das maiores tragédias do esporte. Há 24 anos atrás, o piloto brasileiro Ayrton Senna era vítima fatal de sua própria Williams durante o Gp de San Marino de Fórmula 1, quando liderava a prova.

Muito tempo após o acidente que vitimou o ídolo brasileiro, torcedores e fãs se perguntam Se Ayrton Senna não tivesse morrido no acidente, o que teria acontecido com o piloto brasileiro?

Vamos viajar no tempo e desvendar o que seria da Fórmula 1 e de Ayrton Senna se aquele acidente na curva Tamburello não tirasse a vida do piloto brasileiro.

1994 – TETRA 2

Depois três abandonos consecutivos (Brasil, Pacífico e San Marino), Senna venceria 2 provas seguidas (Mônaco e Espanha). Schumacher se recupera e venceria no Canadá. Senna venceria mais duas provas (França e Inglaterra) e ficaria atrás de Berger e Schumacher (Alemanha e Hungria) em mais duas corridas. A partir daí, o brasileiro iniciaria uma arrancada com cinco vitórias nas últimas seis provas e com a punição ao alemão da Benneton, por carro irregular, conseguiria o quarto título mundial na Austrália, após seu adversário bater sozinho no muro de proteção de pneus.


1995 – VICE, QUEBRA DE RECORDE E RENOVAÇÃO

Com o quarto título, Ayrton Senna começou com duas vitórias a temporada 1995. Vencia no Brasil e na Argentina, chegaria a 52 vitórias na Fórmula 1, recorde que pertencia ao francês Alain Prost, mas ficaria fora da disputa pelo Penta. Com problemas em seu carro, o brasileiro via o alemão Michael Schumacher como grande campeão da temporada. Senna venceria em Portugal e anunciaria a sua renovação de contrato com a Williams.

1996 – O PENTA CHEGOU

A Williams permaneceu com Senna e Hill e a disputa do brasileiro voltava a ser com a Ferrari, pois Michael Schumacher estava na equipe italiana após negativa do piloto. Com ínicio arrasador, Ayrton venceria cinco provas e depois ficaria com mais seis vitórias, entre elas o triunfo em Suzuka, que foi palco dos títulos de 88, 90 e 91. Ali seria o palco do penta, para delírio do povo japonês.

1997 – IDA PARA A FERRARI

No seu último ano na Williams, Ayrton não chega a ser brilhante. Venceria apenas duas provas, na abertura da temporada, Austrália e na última prova, em Jerez de la Frontera. Ali, o brasileiro se torna peça decisiva para o título de Villeneuve, que não poderia ver Schumacher vencer a prova. Com a baixa atuação, o brasileiro se muda para a Ferrari e anuncia na última prova a ida para a equipe italiana. O ciclo na Williams terminaria com o título ao filho do seu ídolo, Gilles Villeneuve.

1998 – PREPARANDO O ADEUS

Com a saída de Irvine da Ferrari, a dupla Senna- Schumacher era ideal para bater a Mclaren de Hakkinen e Coutlhard. Com a Williams em decadência, a disputa fica entre britânicos e italianos. Mesmo com a experiência, a equipe da Ferrari não é páreo para Mika Hakkinen, que conquista o primeiro título em cima do seu ex-companheiro de Mclaren.

1999 – ADEUS CONSAGRADO

Fortalecido e com apoio dos italianos, a dupla Senna-Schumacher viria com tudo para conquistar o título e tirar a Ferrari da fila. A briga pelo título era tão grande que a diferença entre Hakkinen, Senna, Schumacher e Couthard, os quatro primeiros no Mundial era de apenas 4 pontos. Na Inglaterra, Schumacher sofre um grave acidente e fica fora da temporada e com isso, Senna parte com tudo para o título que viria no Japão. Aos 39 anos, o brasileiro chegaria ao hexacampeonato e anunciando a sua aposentadoria, sendo ovacionado por torcedores de todo o mundo.

(DOL)

DEIXE UMA RESPOSTA

Digite seu comentário!
Digite seu nome aqui